A Caixa ofereceu mais de R$ 4 bilhões em c´reditos imobiliários no estado do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2011 às 11h52.
Rio de Janeiro - O aumento da oferta de imóveis, taxas de juros mais baixas, melhoria da renda e migração de pessoas das classes sociais D e E para a classe C são fatores que contribuíram para facilitar a compra de habitações pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, no Rio de Janeiro. A avaliação foi feita hoje (9) pela superintendente regional da Caixa no estado, Nelma Souza Tavares.</p>
A meta do Minha Casa, Minha Vida para o estado do Rio, até dezembro deste ano, é contratar 74.657 unidades habitacionais para as faixas de renda até dez salários mínimos, com orçamento de R$ 4,8 bilhões. Nelma revelou que, entre operações contratadas e a contratar, a superintendência regional já totaliza 96.905 unidades, das quais já foram efetivamente contratados 36.769 imóveis, o que equivale a 49,3% da meta estipulada inicialmente.
Nelma disse não tem dúvida de que a meta será superada. Segundo a superintendente da Caixa, se a instituição conseguir assinar os 96 mil contratos, isso representará 130% da meta do programa até dezembro próximo.
"A gente previa que, no segundo semestre de 2010, estaria assinando a maior parte do número de contratos. Isso não assusta a gente. Muito pelo contrário. A gente tem mais do que o necessário dentro da Caixa sendo analisado para contratar até dezembro de 2010", disse. Para 2011, está previsto o lançamento da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que envolverá mais 2 milhões de unidades habitacionais em todo o país.
Do montante de R$ 4,016 bilhões financiados pela Caixa para a casa própria no estado do Rio de Janeiro, este ano, englobando vários programas habitacionais, R$ 776 milhões são referentes ao Minha Casa, Minha Vida. No total, foram beneficiadas 53.186 famílias, sendo 9.586 dentro do programa, das quais 8.750 famílias na capital fluminense. O valor médio dos contratos é de R$ 51 mil para a classe de renda até três salários e de R$ 80 mil para a faixa de três a dez mínimos.
Como o volume financiado até o último dia 3 de setembro equivale a 88% dos recursos aplicados no ano passado, Nelma acredita que os financiamentos habitacionais "vão superar os R$ 5 bilhões este ano, com certeza". Os números divulgados pela Caixa revelam ainda que, em 2009, foram aplicados em habitação no estado R$ 4,583 bilhões, somando 76.153 financiamentos.
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