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Rio vai construir 1.440 unidades do Minha Casa, Minha Vida

De acordo com prefeitura, cerca de 5 mil pessoas podem ser beneficiadas com programa

Crivella: Prefeito acredita que implantação do programa acarretará em uma redução de custos (Fernando Frazão/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 14h56.

O prefeito do Rio de Janeiro , Marcelo Crivella, assinou hoje (9) os contratos para a construção 1.440 unidades do Minha Casa, Minha Vida nas zonas oeste e norte da cidade. Segundo a prefeitura, o número de pessoas beneficiadas pode chegar a 5 mil.

Ao assinar o contrato, o prefeito disse que sua equipe vai procurar o governo federal para que o programa seja incrementado na cidade, o que, na opinião de Crivella, levaria a uma redução de custos. "A única maneira de baixar preço no capitalismo é com escala", afirmou o prefeito. "Quanto mais Minha Casa, Minha Vida tivermos, mais barato será o imóvel, e isso é capitalismo inteligente."

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Das unidades habitacionais cujo contrato foi assinado hoje, 500 serão na favela da Mangueira, no local onde antes havia uma ocupação no antigo prédio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . O edifício foi demolido para dar lugar ao condomínio, e os 500 imóveis que serão erguidos fazem parte de um plano para construir 2 mil unidades na comunidade.

Na zona oeste, as unidades serão construídas em Cosmos e Campo Grande, em três condomínios.

O valor dos contratos chega a R$ 80 milhões, e as construtoras responsáveis pela obra serão a Eólica Engenharia, a Dimensional Engenharia e a Mello Azevedo Engenharia.

Salário de servidores

Nesta quarta-feira, Crivella anunciou também que o funcionalismo público municipal terá seus salários reajustados de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). De acordo com a prefeitura, a correção deve ficar em torno de 8%, e o valor será acrescido aos salários em 1º de fevereiro.

Crivella disse que não foi possível fazer o reajuste dos servidores no ano passado devido às dificuldades financeiras do município e ressaltou que o atraso no pagamento de profissionais das organizações sociais que atuam na área de saúde não se deve à prefeitura.

"Não tem uma semana no Rio de Janeiro, desde que assumi [a prefeitura], em que a gente não repasse R$ 10 milhões, R$ 20 milhões, R$ 30 milhões. Se eles não priorizam salário, isso é um problema para nós", afirmou.

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