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Rio suspende vacinação infantil por falta de doses

O calendário de vacinação será retomado quando o Ministério da Saúde enviar nova remessa de vacinas para a cidade, diz nota da secretaria

Rio: O imunizante pediátrico contra a covid já foi aprovado em mais de 40 países pelo mundo (Pedro Vilela/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 08h20.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2022 às 08h23.

Por falta de doses, a vacinação contra a covid-19 de crianças de 7 anos ou mais que moram no município do Rio de Janeiro está suspensa a partir desta terça-feira, 1. A decisão foi anunciada na noite desta segunda-feira, 31, pela secretaria de Saúde do município do Rio. O calendário de vacinação será retomado quando o Ministério da Saúde enviar nova remessa de vacinas para a cidade, diz nota da secretaria.

A vacina contra a covid-19 segue disponível para quatro grupos: 1) em primeira dose, para crianças de 5 a 11 anos com deficiência e/ou comorbidades e para pessoas com 12 anos ou mais; 2) em segunda dose, de acordo com a data do comprovante de vacinação; 3) em dose de reforço, para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses; 4) em segunda dose de reforço, para pessoas com 18 anos ou mais que tenham imunossupressão e receberam três doses no esquema primário.

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Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal apontam que, entre as crianças de 5 a 11 anos, 3.053.427 já tomaram a primeira dose no País. Isso representa 14,89% dessa população. A vacinação contra a covid-19 começou no Brasil em 14 de janeiro, quase um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar aval ao imunizante da Pfizer.

O imunizante pediátrico contra a covid já foi aprovado em mais de 40 países pelo mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades médicas e científicas internacionais recomendam a aplicação de doses nesta faixa etária. Embora seja um grupo menos vulnerável ao vírus, há risco de complicações e mortes pela doença. Além disso, a ampliação da parcela da população protegida ajuda a conter a transmissão do Sars-CoV-2.

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