Rio reforça atendimento hospitalar para de ações criminosas
Hospitais próximos às áreas de confronto possuem plantão especial para atendimento de feridos
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2010 às 16h56.
Rio de Janeiro – Para atender às pessoas feridas nos ataques criminosos e nos confrontos com a polícia, a Secretaria de Saúde da cidade do Rio elaborou uma série de medidas hoje (25), principalmente nas áreas de conflito mais direto, na zona norte, além de ter suspendido cirurgias e procedimentos para liberar os centros cirúrgicos.
Os secretários de Saúde do estado, Sérgio Côrtes, e do município, Hans Dohmann, estão desde cedo no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, para ajudar na coordenação do atendimento às vítimas dos confrontos na região, onde está situado o complexo de favelas do Alemão, e que está sendo alvo de uma grande operação policial.
Com a equipe reforçada, a unidade é referência no atendimento a baleados e já recebeu 23 feridos. O hospital está localizado próximo ao Complexo do Alemão, suspeito de abrigar bandidos que deixaram os morros da cidade, ocupados pelas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde confirmou que postos de saúde estão fechados em áreas de risco ou onde estão em curso operações policias. Além isso, outras unidades podem encerrar o expediente mais cedo, para proteger os profissionais de saúde.
No esquema de plantão organizado pela secretaria, estão previstos ainda o aumento do número de profissionais nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Complexo do Alemão, na Penha e em Madureira, ambas na zona norte, perto da região onde a polícia realizou incursões mais violentas.
A Secretaria Municipal de Saúde também informou que aumentou as equipes nos hospitais municipais Salgado Filho, Souza Aguiar, Miguel Couto e Lourenço Jorge, que são referência no atendimento a vítimas de violência armada.
A Central de Regulação de Leitos está de prontidão para gerenciar as vagas disponíveis no sistema de internação e as ambulâncias da rede municipal vão ajudar na transferência de pacientes, quando for o caso.