Rio minimiza alerta em relatório interno do COI sobre 2016
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que o relatório é um documento de monitoramento e não uma crítica direta aos trabalhos para preparação para o evento
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 15h51.
Rio de Janeiro - Autoridades brasileiras minimizaram, nesta segunda-feira, um documento interno do Comitê Olímpico Internacional (COI) que alertava para a preocupação da entidade com o ritmo das obras e definições de instalações para os Jogos do Rio de Janeiro , em 2016.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que o relatório é um documento de monitoramento e não uma crítica direta aos trabalhos do Brasil na preparação para o evento.
"O que se tem é um vazamento de um documento interno de acompanhamento. Eu uso isso dentro da prefeitura. Você põe alerta para aquilo que demanda mais atenção", disse ele a jornalistas após a abertura de um encontro técnico com integrantes do COI que estão na cidade.
O ministro do Esporte , Aldo Rebelo, acrescentou: "não há nenhum atraso comprometedor do Brasil, e a matriz de responsabilidade vai ser divulgada em breve." O relatório, divulgado no fim de semana pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostra que - numa escala de cores, em que vermelho é preocupante, amarelo significa alerta, e verde que a obra está em dia - alguns equipamentos para 2016 estariam em situação de risco.
Um dos pontos de maior preocupação seria o complexo esportivo de Deodoro, cujas obras ainda não saíram do papel. Em recente balanço sobre a preparação da cidade, o prefeito já tinha admitido que essa era a principal dor de cabeça da organização para o evento. Ali devem ser disputadas nove modalidades em 2016, entre elas as provas de pentatlo, hipismo, tiro e hóquei sobre a grama.
AGENDA DE DISCUSSÕES
Na abertura do encontro técnico nesta segunda-feira, a presidente da comissão de avaliação de monitoramento do COI, a ex-atleta Nawal el Mouthawakel, disse que o Brasil precisa estar atento para a agenda e prazos dos Jogos.
"São todas conquistas e passos importantes na direção de organização e entrega dos Jogos de 2016. A cidade teve de enfrentar alguns acontecimentos importantes, como Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude", afirmou.
"Isso significa também que os principais problemas a serem discutidos podem ser identificados com mais facilidade. Hoje, em nossa agenda, temos temas muito importantes para observar: construção, transportes, acomodação, visto de trabalho, licenças e autorizações", completou.
Outra pendência para os Jogos é a remoção da comunidade Rio Autódromo, local onde está sendo construído o Parque Olímpico para 2016. Depois de impasses e brigas na Justiça, a prefeitura já cogita manter parte da comunidade no local.
"Estamos discutindo ficar uma parte da comunidade, mas com ajustes necessários", afirmou Paes. "A Vila Autódromo quem decide somos nós e não o COI. Já avisei para eles que estamos em negociação." Internamente, existem ainda discussões sobre a possibilidade de a prova de canoagem slalom ser levada para o sul do país.
"Há quem defenda que fique melhor em Foz do Iguaçu que no Rio de Janeiro. Isso é uma cogitação e lá já temos um centro de canoagem. A decisão não cabe ao Ministério do Esporte. Vamos apoiar o que for melhor para 2016", afirmou Aldo Rebelo.
Sobre a Autoridade Pública Olímpica, que tem o cargo de presidente vago desde a saída de Marcio Fortes, no mês passado, o ministro prometeu uma decisão com "a maior brevidade possível".
Rio de Janeiro - Autoridades brasileiras minimizaram, nesta segunda-feira, um documento interno do Comitê Olímpico Internacional (COI) que alertava para a preocupação da entidade com o ritmo das obras e definições de instalações para os Jogos do Rio de Janeiro , em 2016.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que o relatório é um documento de monitoramento e não uma crítica direta aos trabalhos do Brasil na preparação para o evento.
"O que se tem é um vazamento de um documento interno de acompanhamento. Eu uso isso dentro da prefeitura. Você põe alerta para aquilo que demanda mais atenção", disse ele a jornalistas após a abertura de um encontro técnico com integrantes do COI que estão na cidade.
O ministro do Esporte , Aldo Rebelo, acrescentou: "não há nenhum atraso comprometedor do Brasil, e a matriz de responsabilidade vai ser divulgada em breve." O relatório, divulgado no fim de semana pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostra que - numa escala de cores, em que vermelho é preocupante, amarelo significa alerta, e verde que a obra está em dia - alguns equipamentos para 2016 estariam em situação de risco.
Um dos pontos de maior preocupação seria o complexo esportivo de Deodoro, cujas obras ainda não saíram do papel. Em recente balanço sobre a preparação da cidade, o prefeito já tinha admitido que essa era a principal dor de cabeça da organização para o evento. Ali devem ser disputadas nove modalidades em 2016, entre elas as provas de pentatlo, hipismo, tiro e hóquei sobre a grama.
AGENDA DE DISCUSSÕES
Na abertura do encontro técnico nesta segunda-feira, a presidente da comissão de avaliação de monitoramento do COI, a ex-atleta Nawal el Mouthawakel, disse que o Brasil precisa estar atento para a agenda e prazos dos Jogos.
"São todas conquistas e passos importantes na direção de organização e entrega dos Jogos de 2016. A cidade teve de enfrentar alguns acontecimentos importantes, como Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude", afirmou.
"Isso significa também que os principais problemas a serem discutidos podem ser identificados com mais facilidade. Hoje, em nossa agenda, temos temas muito importantes para observar: construção, transportes, acomodação, visto de trabalho, licenças e autorizações", completou.
Outra pendência para os Jogos é a remoção da comunidade Rio Autódromo, local onde está sendo construído o Parque Olímpico para 2016. Depois de impasses e brigas na Justiça, a prefeitura já cogita manter parte da comunidade no local.
"Estamos discutindo ficar uma parte da comunidade, mas com ajustes necessários", afirmou Paes. "A Vila Autódromo quem decide somos nós e não o COI. Já avisei para eles que estamos em negociação." Internamente, existem ainda discussões sobre a possibilidade de a prova de canoagem slalom ser levada para o sul do país.
"Há quem defenda que fique melhor em Foz do Iguaçu que no Rio de Janeiro. Isso é uma cogitação e lá já temos um centro de canoagem. A decisão não cabe ao Ministério do Esporte. Vamos apoiar o que for melhor para 2016", afirmou Aldo Rebelo.
Sobre a Autoridade Pública Olímpica, que tem o cargo de presidente vago desde a saída de Marcio Fortes, no mês passado, o ministro prometeu uma decisão com "a maior brevidade possível".