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Rio lança projeto para melhorar atendimento de infartos

Objetivo do projeto é adotar padrões de atendimento em toda a rede pública da região metropolitana do Rio de Janeiro

Secretaria de Saúde do Rio lançou a Linha de Cuidados do Infarto Agudo do Miocárdio para unidades públicas de saúde (Martin Barraud / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h22.

Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Saúde lançou hoje, (17), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Linha de Cuidados do Infarto Agudo do Miocárdio para unidades públicas de saúde. O objetivo do projeto é adotar padrões de atendimento em toda a rede pública da região metropolitana do Rio para capacitar profissionais da área de modo a acelerar o diagnóstico. Segundo o Ministério da Saúde, 300 mil casos de infarto agudo do miocárdio ocorrem anualmente,no país.

Segundo a subsecretária de Atenção em Saúde da secretaria, Mônica Almeida, o projeto foi elaborado por uma equipe de cardiologistas, incluindo coordenadores que trabalham diretamente com pacientes de urgência e emergência, com a finalidade de reconhecer precocemente os casos e instituir tratamento nas áreas de saúde, com a prescrição de medicamentos trombolíticos, que podem ser uma alternativa, por causarem menos danos aos vasos sanguíneos.

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De acordo com a Linha de Cuidados do Infarto Agudo do Miocárdio, o paciente que dá entrada em uma unidade de saúde com suspeita de infarto tem de ser submetido a um eletrocardiograma. Caso o resultado seja positivo, ele será prontamente medicado e passará por exames e/ou procedimentos complementares com profissionais especializados. Se o infarto não for confirmado, o paciente fica em observação na unidade de origem, acompanhado por médicos e passa por outros exames, se houver necessidade. Além disso, os profissionais de urgência e emergência de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais podem recorrer ao Núcleo de Consultoria Cardiológica, que funciona com equipe especializada de plantão 24 horas.

A subsecretária informou que o projeto será implantado nas redes públicas de urgência e emergência, que incluem os hospitais e as UPAs, à medida que as equipes forem sendo treinadas, porque o medicamento já está disponível. "Acreditamos que isso ocorra em, no máximo, três meses, a partir de hoje, data de lançamento do projeto", disse Mônica.

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