Rio de Janeiro tem pedágios mais caros do Brasil
São Paulo é o segundo colocado, com uma média de 12,76 reais, segundo estudo do Ipea
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 17h00.
São Paulo – O estado do Rio de Janeiro é o campeão em preços de pedágios , cobrando, em média, 12,93 reais para cada 100 km rodados, segundo um estudo divulgado hoje pelo Ipea.
São Paulo é o segundo colocado, com uma média de 12,76 reais, seguido pelo Espírito Santo, que cobra 9,93 centavos, e pelo Rio Grande do Sul, que cobra 9,93 para cada 100 km rodados.
Os quatro estados estão acima da média nacional, que é de 9,04 reais. No Paraná, o valor médio cobrado é de 8,68 reais, enquanto a Bahia cobra 7,24 reais e Minas Gerais, 6,46 reais.
A média brasileira é ligeiramente superior à média internacional, que equivale a 8,80 reais, segundo a pesquisa.
O estudo destaca, ainda, que o Brasil possui um porcentual maior de estradas concedidas à iniciativa privada – 9% da malha rodoviária, calculada em 174 mil quilômetros pavimentadas, contra 5%, na média mundial.
Segundo o Ipea, a experiência brasileira é diferente da de outros países, já que aqui a prática de passar estradas construídas à administração privada é comum, enquanto em outros países normalmente a privatização só acontece quando novas rodovias são construídas.
Investimentos
O estudo avaliou ainda os investimentos públicos e privados feitos na malha rodoviária brasileira entre 2003 e 2011.
Em ambos os casos, o investimento por km se elevou, pois os valores investidos cresceram mais rapidamente que a extensão das malhas.
No entanto, o investimento por km nas rodovias concedidas sempre foi superior ao valor aplicado nas rodovias públicas.
Entre 2003 e 2011, o valor investido por km nas rodovias concedidas passou de 160 mil reais/km para 254 mil reais/km, crescimento de 59%. Nas estradas públicas federais, o valor passou de 25 mil reais/km para 177 mil reais/km, um aumento de 608%.
Segundo o Ipea, o principal motivo é a diferença na extensão das malhas - a malha rodoviária concedida (incluindo estradas federais e estaduais) representa 15.234 km, enquanto as estradas federais sob administração pública somam 57.157 km. Portanto, mesmo o investimento público em rodovias sendo maior que o privado (em valores absolutos) quando o dividimos pelas extensões das respectivas malhas, a situação se inverte.
São Paulo – O estado do Rio de Janeiro é o campeão em preços de pedágios , cobrando, em média, 12,93 reais para cada 100 km rodados, segundo um estudo divulgado hoje pelo Ipea.
São Paulo é o segundo colocado, com uma média de 12,76 reais, seguido pelo Espírito Santo, que cobra 9,93 centavos, e pelo Rio Grande do Sul, que cobra 9,93 para cada 100 km rodados.
Os quatro estados estão acima da média nacional, que é de 9,04 reais. No Paraná, o valor médio cobrado é de 8,68 reais, enquanto a Bahia cobra 7,24 reais e Minas Gerais, 6,46 reais.
A média brasileira é ligeiramente superior à média internacional, que equivale a 8,80 reais, segundo a pesquisa.
O estudo destaca, ainda, que o Brasil possui um porcentual maior de estradas concedidas à iniciativa privada – 9% da malha rodoviária, calculada em 174 mil quilômetros pavimentadas, contra 5%, na média mundial.
Segundo o Ipea, a experiência brasileira é diferente da de outros países, já que aqui a prática de passar estradas construídas à administração privada é comum, enquanto em outros países normalmente a privatização só acontece quando novas rodovias são construídas.
Investimentos
O estudo avaliou ainda os investimentos públicos e privados feitos na malha rodoviária brasileira entre 2003 e 2011.
Em ambos os casos, o investimento por km se elevou, pois os valores investidos cresceram mais rapidamente que a extensão das malhas.
No entanto, o investimento por km nas rodovias concedidas sempre foi superior ao valor aplicado nas rodovias públicas.
Entre 2003 e 2011, o valor investido por km nas rodovias concedidas passou de 160 mil reais/km para 254 mil reais/km, crescimento de 59%. Nas estradas públicas federais, o valor passou de 25 mil reais/km para 177 mil reais/km, um aumento de 608%.
Segundo o Ipea, o principal motivo é a diferença na extensão das malhas - a malha rodoviária concedida (incluindo estradas federais e estaduais) representa 15.234 km, enquanto as estradas federais sob administração pública somam 57.157 km. Portanto, mesmo o investimento público em rodovias sendo maior que o privado (em valores absolutos) quando o dividimos pelas extensões das respectivas malhas, a situação se inverte.