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Rio de Janeiro abre 83 leitos de UTI para pacientes com covid-19

O secretário estadual de Saúde afirmou planejar mais vagas para pacientes com covid-19 e que não vai recorrer a contratos emergenciais

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Rio de Janeiro: número de casos de covid-19 cresce no Estado (Mauricio Bazilio/Getty Images)

Rio de Janeiro: número de casos de covid-19 cresce no Estado (Mauricio Bazilio/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 19 de novembro de 2020 às, 11h52.

Última atualização em 19 de novembro de 2020 às, 11h57.

A abertura de 83 leitos de UTI em quatro hospitais no Rio e em um de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para pacientes com covid-19 foi anunciada na quarta-feira, dia 18, após o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, assinar uma resolução. O aumento no número de vagas ocorreu devido a mudanças na classificação dos leitos no sistema, o que antes não permitia a ocupação para tratamento de pacientes com o novo coronavírus apesar de estarem livres.

A expectativa é de que haja a abertura de mais vagas. O hospital modular também pode ter seus 300 leitos colocados à disposição. O secretário afirmou que não vai recorrer a contratos emergenciais para atender à demanda de casos.

A ampliação para internação ocorre no momento em que o estado do Rio de Janeiro atingiu um aumento de 88% na média móvel em relação a duas semanas anteriores e os números de casos da doença com crescimento de 103% se considerado o mesmo período, de acordo com o boletim divulgado na tarde de quarta-feira, dia 18.

Chaves explicou que a abertura de leitos se deu com a mudança da classificação no sistema, em que os da categoria "verde" passaram para "azul". Na prática, o leito livre do SUS antes era regulamentado pela unidade de saúde e, agora, passa para o sistema, que até ontem tinha fila de espera de 70 leitos de CTI.

Também houve troca de status de casos dos classificados como "vermelho", que sinalizava bloqueio ou impedimento, explicou o secretário em entrevista ao "Bom Dia Rio", da TV Globo, nesta quinta-feira.

— (Os leitos) Apareciam, mas de uma maneira de um status bloqueado. O vermelho (como) bloqueado, e quando a gente clicava aparecia falta de recursos humanos, resolvido em 15 de maio, por exemplo. E de posse disso, passavam a ser azuis — disse Chaves.

Os leitos estão divididos entre as unidades:

  • 42 no Hospital São José (Caxias)
  • 25 Hospital Pedro Ernesto (Rio)
  • 3 Hospital Carlos Chagas (Rio)
  • 12 Instituto Nacional de Infectologia Fiocruz (Rio)
  • 1 Hospital de Anchieta (Rio)

        A expectativa é de que o estado do Rio ganhe mais 180 leitos, em fase de ajuste pela secretaria.

        O secretário estadual de Saúde ainda falou sobre a preparação para uma possível segunda onda ou crescimento de casos ainda na primeira fase da pandemia no Rio de Janeiro. Entre as estratégias para já ampliar as vagas está a visitação aos hospitais e a possibilidade de abrir o hospital modular.

        — A partir de agora, a Secretaria de Saúde vai nos hospitais checar os leitos, fiscalizar. É a função da secretaria. Desse modo a gente pode conseguir mais leitos. O hospital modular que eu fui visitar essa semana com o pessoal do Ministério Público está pronto para abrir 300 leitos se forem necessários — afirmou Chaves.

        Centro de escândalos no Governo do Estado durante a pandemia de Covid-19, os contratos emergenciais não serão um recurso, segundo afirmou Carlos Alberto Chaves ao "Bom Dia Rio".

        — Os órgãos de controle, através da regulação, (são) uma ferramenta para que todos tenham transparência para saber que daqui em diante não tem mais esse jeitinho emergencial. Porque é muito fácil o emergencial — disse. — E já falei bem claro várias vezes, usar o erário da saúde pública para locupletação é pior do que o assaltante que bota a arma na minha cabeça.

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