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Rio-2016 explica estádios vazios por falta de comparecimento

"Vendemos 53.282 ingressos para ontem no Estádio Olímpico", declarou o diretor de comunicações quando questionado sobre a falta de dois terços do público

Olimpíada: o problema se deve "à falta de comparecimento, o que estamos investigando, e segundo as primeiras conclusões, não houve um grande número de entradas revendidas" (Leon Neal / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 17h15.

A organização dos Jogos Rio-2016 insistiu nesta quarta-feira que não aumentou o número de ingressos vendidos para os diferentes eventos da competição e que se as arquibancadas de muitos estádio estão vazias é apenas porque as pessoas que compraram as entradas não apareceram.

Em muitas instalações onde acontecem as provas do Rio-2016 se repetem as imagens de cadeiras vazias, o que está sendo uma preocupação para os organizadores, sobretudo porque não existem ingressos à venda na página oficial dos Jogos.

O caso mais humilhante para o Rio é o do Estádio Olímpico, com capacidade para 60.000 pessoas e que na terça-feira ficou somente um terço cheio na parte da noite, quando aconteceram as finais dos 110m com barreiras e do salto em altura masculinos e os 1.500m femininos.

"Vendemos 53.282 ingressos para ontem no Estádio Olímpico", declarou nesta quarta-feira o diretor de comunicações do Rio-2016, Mário Andrada, sem especificar se esse número era para a parte da noite ou se incluía também a sessão diurna.

"Lançamos mensagens, temos duas histórias em português na internet para comemorar e apoiar os atletas", explicou Andrada.

"Compreendemos que isso preocupe especialmente os atletas, que necessitam de mais público para ajudá-los a melhorar seu rendimento", acrescentou.

Andrada admitiu que "obviamente é um problema para os donos de direitos e para os difusores" que transmitem as imagens para todo o mundo.

O problema se deve "à falta de comparecimento, o que estamos investigando, e segundo as primeiras conclusões, não houve um grande número de entradas revendidas".

Andrada informou também que a polícia confiscou "12.000 entradas" que estavam sendo oferecidas nos arredores do Parque Olímpico a fim de frear a revenda.

"Estamos preocupados, mas estamos fazendo o melhor possível para que esses problemas não afetem os Jogos mais do que já afetaram", concluiu Andrada.

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A organização dos Jogos Rio-2016 insistiu nesta quarta-feira que não aumentou o número de ingressos vendidos para os diferentes eventos da competição e que se as arquibancadas de muitos estádio estão vazias é apenas porque as pessoas que compraram as entradas não apareceram.

Em muitas instalações onde acontecem as provas do Rio-2016 se repetem as imagens de cadeiras vazias, o que está sendo uma preocupação para os organizadores, sobretudo porque não existem ingressos à venda na página oficial dos Jogos.

O caso mais humilhante para o Rio é o do Estádio Olímpico, com capacidade para 60.000 pessoas e que na terça-feira ficou somente um terço cheio na parte da noite, quando aconteceram as finais dos 110m com barreiras e do salto em altura masculinos e os 1.500m femininos.

"Vendemos 53.282 ingressos para ontem no Estádio Olímpico", declarou nesta quarta-feira o diretor de comunicações do Rio-2016, Mário Andrada, sem especificar se esse número era para a parte da noite ou se incluía também a sessão diurna.

"Lançamos mensagens, temos duas histórias em português na internet para comemorar e apoiar os atletas", explicou Andrada.

"Compreendemos que isso preocupe especialmente os atletas, que necessitam de mais público para ajudá-los a melhorar seu rendimento", acrescentou.

Andrada admitiu que "obviamente é um problema para os donos de direitos e para os difusores" que transmitem as imagens para todo o mundo.

O problema se deve "à falta de comparecimento, o que estamos investigando, e segundo as primeiras conclusões, não houve um grande número de entradas revendidas".

Andrada informou também que a polícia confiscou "12.000 entradas" que estavam sendo oferecidas nos arredores do Parque Olímpico a fim de frear a revenda.

"Estamos preocupados, mas estamos fazendo o melhor possível para que esses problemas não afetem os Jogos mais do que já afetaram", concluiu Andrada.

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