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Reunião na segunda definirá atuação de tropas, diz Cabral

Para governador, objetivo da reunião é "avançar e, quem sabe, já materializar à sociedade do Rio de Janeiro, a sociedade brasileira, o que faremos em conjunto"


	Sérgio Cabral: na avaliação de Cabral, este é um momento em que a marginalidade tenta reocupar territórios e desmoralizar a polícia e o Estado
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Sérgio Cabral: na avaliação de Cabral, este é um momento em que a marginalidade tenta reocupar territórios e desmoralizar a polícia e o Estado (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 15h57.

Brasília - Logo após pedir à presidente Dilma Rousseff o envio de forças federais para ajudar na segurança pública do Rio de Janeiro, em ações de combate ao crime organizado, o governador Sérgio Cabral afirmou nesta sexta, 21, em coletiva de imprensa, que na próxima segunda-feira, 24, haverá uma nova reunião entre autoridades para definir a atuação das forças federais na capital fluminense.

A reunião está prevista para ocorrer às 10 horas no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio.

"Na segunda-feira o ministro (da Justiça) José Eduardo Cardozo e o general José Carlos de Nardi (chefe do Estado-maior das Forças Armadas) estarão no Centro Integrado de Comando e Controle para evoluirmos no que hoje avaliamos ser procedimentos importantes, que não posso adiantar às senhoras e aos senhores em função dos estudo preliminares que começar a ser feitos a partir desse momento pelo governo federal e pelo governo estadual", afirmou Cabral.

De acordo com o governador, o objetivo dessa reunião é "avançar e, quem sabe, já materializar à sociedade do Rio de Janeiro, a sociedade brasileira, o que faremos em conjunto".

"O fato é que faremos das forças federais o apoio que nunca nos faltou. A presidente Dilma nunca nos faltou com seu apoio, com a sua solidariedade em todos os momentos do nosso governo. Então é mais uma hora de prova dessa solidariedade do governo federal, da presidente Dilma com o governo do Estado do Rio de Janeiro, do setor tão importante da segurança pública, que nós evoluímos tanto nesses últimos anos", comentou o governador.

Na avaliação de Cabral, este é um momento em que a marginalidade tenta reocupar territórios e desmoralizar a polícia e o Estado.

"O Estado tem de se mostrar forte, unido, capaz de debelar o crime organizado. Essa é a ideia, o sentimento, que permeou toda a reunião entre nós e o governo federal", disse o governador.

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