Brasil

Reunião com governadores é importante para o país, diz Dilma

Presidente afirmou que alguns estados estão passando por dificuldades semelhantes às do governo e pediu a todos para enfrentar esses problemas "juntos"


	Dilma Rousseff durante reunião com governadores no Palácio do Alvorada
 (Ichiro Guerra/ PR/Fotos Públicas)

Dilma Rousseff durante reunião com governadores no Palácio do Alvorada (Ichiro Guerra/ PR/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 17h48.

Brasília - Em reunião com governadores no Palácio do Alvorada, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 30, não negar as dificuldades da crise econômica que atinge o país.

Mas a petista fez questão de destacar que o governo tem todas as condições de enfrentar os desafios em um prazo mais curto do que alguns pensam.

"A economia brasileira é bem mais forte, sólida e bem mais resiliente do que era alguns anos atras quando enfrentou crises similares", disse a presidente. Destacou que a reunião de hoje tem papel importante na condução dos destinos do Brasil

Diante de ameaças de impeachment, a presidente mandou um recado para os presentes. Disse que todos têm um patrimônio em comum: o fato de terem sido eleitos pelo voto democrático e popular.

E destacou que todos assumiram um compromisso perante os eleitores para governar até 2018.

Segundo ela, todos os presentes ao encontro foram eleitos numa conjuntura bem mais favorável que a atual.

Dilma, entretanto, argumentou que a partir de agosto de 2014 houve um fato muito importante no cenário internacional, que foi o colapso do preço das commodities.

Ela disse ainda que a crise internacional não está esmorecendo e que a China agora passa por dificuldades.

"Tudo isso que estou falando não é desculpa para ninguém, é o fato de que nós, por sermos governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos claros, de ignorar a realidade", afirmou.

A presidente citou ainda que o Nordeste atravessa uma seca prolongada e que houve uma estiagem inesperada no Sudeste, que acabou por gerar impacto no preço da energia consumida pelas empresas e pelas famílias.

Ela disse que a consequência foi uma forte queda da arrecadação de impostos e de contribuições sociais, assim como diminuição das receitas.

Dilma disse que alguns estados estão passando por dificuldades semelhantes às do governo federal e conclamou a todos a enfrentar esses problemas "juntos".

Para ela, a base é se chegar a um novo ciclo de crescimento econômico mais sólido e robusto do que o anterior. E frisou que o primeiro passo para isso é controlar a inflação e voltar a promover o reequilíbrio fiscal.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDilma RousseffGovernadoresGoverno DilmaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Eder Mauro tem 30,7%; Normando, 19,6%; e Edmilson Rodrigues, 14%, em Belém, aponta pesquisa Futura

Lewandowski diz que governo só apresentará PEC da Segurança Pública após Lula consultar governadores

TCU entende que Lula pode ficar com relógio de luxo recebido antes de mudança na regra de presentes

PGR aciona STF e pede suspensão das emendas Pix

Mais na Exame