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Réu no mensalão tucano, Azeredo tem lugar em evento do PSDB

Em fevereiro do ano passado, Azeredo renunciou ao mandato na Câmara após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendá-lo pena de 22 anos de prisão


	Eduardo Azeredo: na época, a renúncia de Azeredo foi vista como uma manobra para postergar a conclusão do julgamento do caso
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Eduardo Azeredo: na época, a renúncia de Azeredo foi vista como uma manobra para postergar a conclusão do julgamento do caso (Roosewelt Pinheiro/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 10h04.

Brasília - Em meio a duras críticas aos escândalos de corrupção protagonizados pelo PT, o PSDB reservou no domingo, 5, um lugar no palco principal da sua convenção para o ex-deputado Eduardo Azeredo (MG), que é réu no processo do chamado mensalão tucano.

Em fevereiro do ano passado, Azeredo renunciou ao mandato na Câmara após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendar uma pena de 22 anos de prisão ao tucano, por causa da acusação de ter desviado recursos públicos para sua campanha de reeleição ao governo de Minas em 1998.

Na época, a renúncia foi vista como uma manobra para postergar a conclusão do julgamento do caso, já que o processo voltaria para a primeira instância, como voltou, e evitar o desgaste do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que se preparava para disputar as eleições presidenciais.

Apesar de ser mais antigo que o caso do mensalão petista, até hoje ninguém foi condenado pelo processo relativo ao esquema tucano.

'Na lama'

Também subiu ao palco da convenção tucana a presidente nacional do PTB, Cristiane Brasil (RJ). A deputada é filha de Roberto Jefferson, que foi um dos condenados no julgamento do mensalão do PT.

Em seu discurso, Cristiane acusou o partido da presidente Dilma Rousseff de "privatizar o dinheiro público" e disse que a única coisa boa de Aécio não ter ganhado a eleição era poder ver o "PT na lama".

Mensalão mineiro

O foco do processo do mensalão mineiro é a campanha eleitoral do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, um esquema de arrecadação ilegal de recursos abasteceu a tentativa de reeleição do tucano.

Azeredo renunciou ao mandato na Câmara 19 dias depois de a PGR pedir sua condenação. Atualmente, o processo tramita na Justiça de Minas Gerais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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