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Retomada das obras no Itaquerão respeita área interditada

O local interditado representa, aproximadamente, 10% do estádio, 30% da área leste da arena e 5% de todo o conjunto de obras do entorno

Queda de um guindaste nas obras do Itaquerão: estádio sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014 e mais cinco jogos da competição, em junho do próximo ano (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 12h32.

São Paulo – A Defesa Civil municipal esteve hoje (2) no canteiro de obras do estádio do Corinthians para verificar o cumprimento do auto de interdição, entregue à construtora Odebrecht na quinta-feira (28), que impede atividades na área atingida pela queda de um guindaste no último dia 27.

Dois operários morreram no acidente e um ficou ferido. O local interditado representa, aproximadamente, 10% do estádio, 30% da área leste da arena e 5% de todo o conjunto de obras do entorno.

A Polícia Técnico-Científica também acompanhou a visita.

“[A obra] está dentro da interdição que foi feita anteriormente. Eles estão respeitando. Tudo está sendo feito de acordo com o que nós prescrevemos”, declarou o coordenador da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima.

Segundo ele, a interdição segue até que sejam cumpridos os passos de solicitação para obras emergenciais. Ainda não há previsão para a retirada da grua danificada, pois isso dependerá da documentação apresentada pela construtora.

As obras do estádio foram retomadas hoje com todo o efetivo de 1.350 trabalhadores. As atividades ficaram suspensas durante três dias – por motivo de luto.

O Itaquerão, como o estádio é conhecido, sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014 e mais cinco jogos da competição, em junho do próximo ano.

O operador de máquinas Sérgio Soares Cordeiro foi um dos trabalhadores que retomou as atividades hoje após a morte do motorista Fábio Luiz Pereira, 42 anos, e do operário Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos.

“A palestra que ocorre toda sexta-feira passou para hoje. Eles falaram sobre prevenção de acidente: que é para tocar a obra, mas sempre prevenindo. Tivemos também uma oração para as vítimas. O clima está meio triste. Os funcionários estão abatidos”, relatou.

O pedreiro Joaquim Pereira Neto compartilha do mesmo sentimento. “É um clima de tristeza, de luto. As pessoas estão chocadas ainda”, declarou.

As atividades ficarão concentradas nos prédios oeste, norte e sul, arquibancadas e gramado.

Estão interrompidas as atividades no prédio leste, onde ocorreu o acidente. De acordo com a Odebrecht, construtora responsável pela obra, a previsão de entrega do Itaquerão era dezembro deste ano. Ainda não foi informada nova data para a conclusão dos trabalhos.

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São Paulo – A Defesa Civil municipal esteve hoje (2) no canteiro de obras do estádio do Corinthians para verificar o cumprimento do auto de interdição, entregue à construtora Odebrecht na quinta-feira (28), que impede atividades na área atingida pela queda de um guindaste no último dia 27.

Dois operários morreram no acidente e um ficou ferido. O local interditado representa, aproximadamente, 10% do estádio, 30% da área leste da arena e 5% de todo o conjunto de obras do entorno.

A Polícia Técnico-Científica também acompanhou a visita.

“[A obra] está dentro da interdição que foi feita anteriormente. Eles estão respeitando. Tudo está sendo feito de acordo com o que nós prescrevemos”, declarou o coordenador da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima.

Segundo ele, a interdição segue até que sejam cumpridos os passos de solicitação para obras emergenciais. Ainda não há previsão para a retirada da grua danificada, pois isso dependerá da documentação apresentada pela construtora.

As obras do estádio foram retomadas hoje com todo o efetivo de 1.350 trabalhadores. As atividades ficaram suspensas durante três dias – por motivo de luto.

O Itaquerão, como o estádio é conhecido, sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014 e mais cinco jogos da competição, em junho do próximo ano.

O operador de máquinas Sérgio Soares Cordeiro foi um dos trabalhadores que retomou as atividades hoje após a morte do motorista Fábio Luiz Pereira, 42 anos, e do operário Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos.

“A palestra que ocorre toda sexta-feira passou para hoje. Eles falaram sobre prevenção de acidente: que é para tocar a obra, mas sempre prevenindo. Tivemos também uma oração para as vítimas. O clima está meio triste. Os funcionários estão abatidos”, relatou.

O pedreiro Joaquim Pereira Neto compartilha do mesmo sentimento. “É um clima de tristeza, de luto. As pessoas estão chocadas ainda”, declarou.

As atividades ficarão concentradas nos prédios oeste, norte e sul, arquibancadas e gramado.

Estão interrompidas as atividades no prédio leste, onde ocorreu o acidente. De acordo com a Odebrecht, construtora responsável pela obra, a previsão de entrega do Itaquerão era dezembro deste ano. Ainda não foi informada nova data para a conclusão dos trabalhos.

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