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Resposta de governo aos protestos agrava crise, diz PSDB

Para o partido, os protestos surgiram espontaneamente de pessoas preocupadas com a situação do país

Para o PSDB, os protestos surgiram espontaneamente de pessoas preocupadas com a situação do país (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 13h42.

Rio de Janeiro - A insistência do governo em atribuir os protestos contra a presidente Dilma Rousseff a uma campanha "golpista" de seus rivais agrava ainda mais a crise do país, afirmou nesta terça-feira o PSDB .

"Com sua inépcia para tratar do momento delicado, Dilma está conseguindo transformar o que era dificuldade econômica numa crise política. Os descaminhos do governo da petista aumentam o custo do ajuste e dificultam ainda mais a vida de quem trabalha e produz", segundo uma análise conjuntural divulgada pelo Instituto Teotônio Vilela.

Para o partido, os protestos surgiram espontaneamente de pessoas preocupadas com a situação do país, com a economia à beira da recessão e a inflação em seu maior nível em dez anos; e que rejeitam as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo ou que estão indignadas pelo escândalo de corrupção que atinge a Petrobras.

Na noite de domingo, durante pronunciamento oficial da presidente, ocorreram panelaços e vaias em alguns bairros de cidades brasileiras, a maior parte deles de classe média e alta. Um protesto contra o governo está marcado para este domingo em várias cidades.

"O que Dilma e a turma dela parecem não haver compreendido é que as manifestações são atos espontâneos de quem não suporta mais a incapacidade latente do governo para lidar com o momento de dificuldade que o país atravessa", afirmou o PSBD.

Segundo a análise, a fala de Dilma no domingo "foi tão enganosa e insincera que colheu, em tempo real, uma das mais explícitas desaprovações que se tem notícia no país, um panelaço gigante".

"Pôs mais lenha na fogueira da insatisfação contra ela", segundo o texto da análise, acrescentou o PSDB.

A presidente atribuiu na segunda-feira os protestos a grupos interessados em promover um julgamento político e seu afastamento, mas segundo ela a sociedade brasileira "não aceitará rupturas" democráticas e a oposição está buscando um "terceiro turno" eleitoral.

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"Com sua inépcia para tratar do momento delicado, Dilma está conseguindo transformar o que era dificuldade econômica numa crise política. Os descaminhos do governo da petista aumentam o custo do ajuste e dificultam ainda mais a vida de quem trabalha e produz", segundo uma análise conjuntural divulgada pelo Instituto Teotônio Vilela.

Para o partido, os protestos surgiram espontaneamente de pessoas preocupadas com a situação do país, com a economia à beira da recessão e a inflação em seu maior nível em dez anos; e que rejeitam as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo ou que estão indignadas pelo escândalo de corrupção que atinge a Petrobras.

Na noite de domingo, durante pronunciamento oficial da presidente, ocorreram panelaços e vaias em alguns bairros de cidades brasileiras, a maior parte deles de classe média e alta. Um protesto contra o governo está marcado para este domingo em várias cidades.

"O que Dilma e a turma dela parecem não haver compreendido é que as manifestações são atos espontâneos de quem não suporta mais a incapacidade latente do governo para lidar com o momento de dificuldade que o país atravessa", afirmou o PSBD.

Segundo a análise, a fala de Dilma no domingo "foi tão enganosa e insincera que colheu, em tempo real, uma das mais explícitas desaprovações que se tem notícia no país, um panelaço gigante".

"Pôs mais lenha na fogueira da insatisfação contra ela", segundo o texto da análise, acrescentou o PSDB.

A presidente atribuiu na segunda-feira os protestos a grupos interessados em promover um julgamento político e seu afastamento, mas segundo ela a sociedade brasileira "não aceitará rupturas" democráticas e a oposição está buscando um "terceiro turno" eleitoral.

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