Na Escola Politécnica, que oferece cursos de Engenharia, a rotina acadêmica praticamente não sofreu alterações por causa da paralisação (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2014 às 10h13.
São Paulo - Após o fim da greve na Universidade de São Paulo (USP), que ultrapassou 100 dias, o cronograma de reposição de aulas e atividades ficará a cargo de cada uma das escolas. A paralisação teve adesão diferente nas várias unidades da instituição.
Na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), por exemplo, a maioria das aulas foi suspensa ou substituída por atividades para debater a greve.
Já na Escola Politécnica, que oferece cursos de Engenharia, a rotina acadêmica praticamente não sofreu alterações por causa da paralisação dos servidores.
Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a reitoria atrasou o início do segundo semestre, iniciado no dia 1º de setembro, um mês depois do previsto no calendário oficial.
A mudança fará com que o ano letivo se estenda até janeiro de 2015. Os professores da Unicamp suspenderam a greve no fim de julho após proposta feita pela reitoria de abono de 21% para cobrir a defasagem salarial desde maio, quando começou a negociação do reajuste.
Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), a decisão sobre a reposição também será feita em cada faculdade. Em algumas das unidades, professores já voltaram ao trabalho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.