Repórteres Sem Fronteiras denúncia agressões no Brasil
Organização informou que vinte jornalistas foram agredidos pela polícia ou manifestantes durante protestos
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 14h55.
Paris - A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou nesta sexta-feira que aproximadamente vinte jornalistas foram agredidos no Brasil pela polícia ou manifestantes durante a onda protestos que vem ocorrendo em diversas cidades do país.
A RSF disse que a crítica aos meios de comunicação e sua cobertura "não autoriza em absoluto as expressões de ódio" contra os informadores e ainda menos as agressões físicas, e alertou que os episódios de violência registrados são "transbordamentos perigosos para o exercício das liberdades públicas".
A maior parte das agressões sofridas por jornalistas presentes nas manifestações "são atribuíveis à polícia militar", mas "alguns manifestantes" também demonstraram hostilidade ao questionar "o modelo midiático dominante", disse a organização defensora da liberdade de imprensa.
Em São Paulo, Caco Barcellos, da "Rede Globo", foi agredido por manifestantes, um grupo de radicais destruiu veículos da "TV Record" e do "SBT", e Rita Lisauskas, de TV Bandeirantes, foi atingida na cara por vinagre arremessado por manifestantes.
Além disso, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, o jornalista Vladimir Platonow, da Agência Brasil, foi agredido pela polícia.
Nessa mesma cidade, o câmera Murilo Azevedo, do grupo Empresa Brasil de Comunicação, ficou ferido por uma granada de gás lacrimogêneo da polícia. No Rio de Janeiro, em frente à prefeitura, um repórter Pedro Vedova, da "Globonews", foi atingido por uma bala de borracha lançada pela polícia.
Paris - A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou nesta sexta-feira que aproximadamente vinte jornalistas foram agredidos no Brasil pela polícia ou manifestantes durante a onda protestos que vem ocorrendo em diversas cidades do país.
A RSF disse que a crítica aos meios de comunicação e sua cobertura "não autoriza em absoluto as expressões de ódio" contra os informadores e ainda menos as agressões físicas, e alertou que os episódios de violência registrados são "transbordamentos perigosos para o exercício das liberdades públicas".
A maior parte das agressões sofridas por jornalistas presentes nas manifestações "são atribuíveis à polícia militar", mas "alguns manifestantes" também demonstraram hostilidade ao questionar "o modelo midiático dominante", disse a organização defensora da liberdade de imprensa.
Em São Paulo, Caco Barcellos, da "Rede Globo", foi agredido por manifestantes, um grupo de radicais destruiu veículos da "TV Record" e do "SBT", e Rita Lisauskas, de TV Bandeirantes, foi atingida na cara por vinagre arremessado por manifestantes.
Além disso, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, o jornalista Vladimir Platonow, da Agência Brasil, foi agredido pela polícia.
Nessa mesma cidade, o câmera Murilo Azevedo, do grupo Empresa Brasil de Comunicação, ficou ferido por uma granada de gás lacrimogêneo da polícia. No Rio de Janeiro, em frente à prefeitura, um repórter Pedro Vedova, da "Globonews", foi atingido por uma bala de borracha lançada pela polícia.