Museu de Língua Portuguesa tem nova fase de restauração
As obras dessa fase, com custo estimado em R$ 1,8 milhão, devem se estender até o fim de maio ou início de junho deste ano
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2016 às 18h06.
São Paulo - Dois meses e meio após o incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa e comprometeu parte do prédio histórico da Estação da Luz, o governo paulista anunciou que o local passará por reformas , em fase que antecede o restauro da arquitetura.
As obras dessa fase devem se estender até o fim de maio ou início de junho deste ano. Esta etapa tem custo estimado em R$ 1,8 milhão. Os recursos serão destinados pela companhia de seguros do Museu.
O prédio, tombado como patrimônio histórico, data de 1867 e, segundo a Secretaria estadual da Cultura, os reparos foram aprovados pelos órgãos competentes: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Estão programadas a impermeabilização das lajes expostas, instalação de sistemas de drenagem e correção dos estragos no telhado.
Só após a conclusão dessas etapas, serão reabertas as entradas principais no saguão da Estação da Luz com acesso às áreas de embarque e desembarque da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô.
Convênio
Por esses locais, passavam diariamente cerca de 400 mil passageiros. A circulação foi vetada pela Defesa Civil desde o incêndio. As alternativas são os acessos pela Rua Casper Líbero e em frente ao prédio da Pinacoteca.
Inaugurado em 2006, o museu recebeu ao longo de seu funcionamento em torno de quatro milhões de visitantes. Para sua reconstrução foi assinado, em janeiro, um convênio entre a Secretaria de Cultura, Fundação Roberto Marinho e organização social ID Brasil.
Por essa parceria, ficou acertado que as obras deverão seguir as linhas originais de criação dos arquitetos Pedro e Paulo Mendes da Rocha.
A Secretaria informou ainda que algumas atividades do Museu da Língua Portuguesa continuam sendo desenvolvidas, entre elas a exposição itinerante Estação da Língua.
Nessa mostra, que está percorrendo as cidades do interior paulista, o público pode contar com os mesmos recursos audiovisuais e de interatividade do Museu antes do incêndio.
Um dos destaques é o Mapa dos Falares, por meio do qual se pode conhecer a regionalidade do português falado em diferentes regiões do estado.
A Estação da Língua poderá ser vista gratuitamente até 2 de abril, no Palacete das Rosas Paulo A. C. Silva, em Araraquara. Em seguida, ela será levada para Pirassununga.
Matéria atualizada às 18h05
São Paulo - Dois meses e meio após o incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa e comprometeu parte do prédio histórico da Estação da Luz, o governo paulista anunciou que o local passará por reformas , em fase que antecede o restauro da arquitetura.
As obras dessa fase devem se estender até o fim de maio ou início de junho deste ano. Esta etapa tem custo estimado em R$ 1,8 milhão. Os recursos serão destinados pela companhia de seguros do Museu.
O prédio, tombado como patrimônio histórico, data de 1867 e, segundo a Secretaria estadual da Cultura, os reparos foram aprovados pelos órgãos competentes: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Estão programadas a impermeabilização das lajes expostas, instalação de sistemas de drenagem e correção dos estragos no telhado.
Só após a conclusão dessas etapas, serão reabertas as entradas principais no saguão da Estação da Luz com acesso às áreas de embarque e desembarque da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô.
Convênio
Por esses locais, passavam diariamente cerca de 400 mil passageiros. A circulação foi vetada pela Defesa Civil desde o incêndio. As alternativas são os acessos pela Rua Casper Líbero e em frente ao prédio da Pinacoteca.
Inaugurado em 2006, o museu recebeu ao longo de seu funcionamento em torno de quatro milhões de visitantes. Para sua reconstrução foi assinado, em janeiro, um convênio entre a Secretaria de Cultura, Fundação Roberto Marinho e organização social ID Brasil.
Por essa parceria, ficou acertado que as obras deverão seguir as linhas originais de criação dos arquitetos Pedro e Paulo Mendes da Rocha.
A Secretaria informou ainda que algumas atividades do Museu da Língua Portuguesa continuam sendo desenvolvidas, entre elas a exposição itinerante Estação da Língua.
Nessa mostra, que está percorrendo as cidades do interior paulista, o público pode contar com os mesmos recursos audiovisuais e de interatividade do Museu antes do incêndio.
Um dos destaques é o Mapa dos Falares, por meio do qual se pode conhecer a regionalidade do português falado em diferentes regiões do estado.
A Estação da Língua poderá ser vista gratuitamente até 2 de abril, no Palacete das Rosas Paulo A. C. Silva, em Araraquara. Em seguida, ela será levada para Pirassununga.
Matéria atualizada às 18h05