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RenovaBR nega que Jorge Paulo Lemann seja um de seus financiadores

Esclarecimento vem após o Financial Times afirmar que o empresário era um financiador do projeto

Jorge Paulo Lemann: jornal britânico afirmou que empresário era um dos financiadores do RenovaBR (Lucy Nicholson/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de setembro de 2019 às 13h04.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 19h23.

O RenovaBR negou, por meio de nota, que o empresário Jorge Paulo Lemann seja um de seus financiadores. Segundo texto enviado pela assessoria de imprensa do movimento, a lista com todos os doadores está aberta no site renovabr.org.

O esclarecimento vem após o jornal britânico Financial Times, em matéria sobre os choques do RenovaBR e outros movimentos similares com os tradicionais partidos políticos do País, citar Lemann como um dos financiadores do movimento, com a informação reproduzida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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A matéria do FT escolheu, para conduzir o texto, a deputada Tabata Amaral, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), denominada um "respiro de ar fresco" para muitos brasileiros moderados, exaustos pelas constantes controvérsias em torno do presidente Jair Bolsonaro.

A publicação descreveu que a parlamentar de 25 anos é formada em Harvard e emergiu nos últimos meses como uma estrela em ascensão da política brasileira e um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro. Explicou também que faz parte do RenovaBR, uma organização que se autodenomina uma escola de treinamento apartidária, com o objetivo de criar uma nova geração de políticos brasileiros éticos, imaculados pela corrupção e pelo sistema partidário cínico brasileiro.

O FT identificou o movimento como "uma das forças políticas mais poderosas do País" desde que os escândalos da Lava Jato abalaram o Brasil e prevê um desempenho "importante" nas eleições municipais.

A crescente popularidade do grupo, no entanto, colocou-o em rota de colisão com os partidos tradicionais, de acordo com o veículo britânico. As siglas temem que os parlamentares eleitos com o apoio do RenovaBR sejam leais ao movimento, e não ao partido.

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