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Renan quer votação rápida para indexador de dívidas

Segundo o presidente do Senado, a proposta beneficia cerca de 200 municípios com o abatimento do estoque dos débitos com o governo federal

Renan Calheiros: a proposta aprovada pela Câmara troca o indexador para IPCA e fixa em 4% a taxa de juros, além de fazer com que a Selic passe a ser usada como teto (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 10h59.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira, 24, que vai acelerar na Casa à aprovação do projeto de troca do indexador da dívida de estados e municípios com a União.

A proposta foi aprovada ontem pela Câmara dos Deputados e, segundo Renan, beneficia cerca de 200 dos mais de 5 mil municípios brasileiros com o abatimento do estoque dos débitos com o governo federal.

O projeto atende a uma reivindicação de governadores e prefeitos que alegam pagar juros mais altos à União do que os exigidos do Tesouro pelo mercado financeiro para captar recursos.

A maior parte dos contratos que poderão ser alterados tinham como indexador o IGP-DI e taxas de juros que variavam de 6% a 9%. Com isso, nos últimos 12 meses, as dívidas foram corrigidas com taxas que passaram de 13% enquanto a taxa de juros básica da economia, a Selic, ficou abaixo de 10%.

A proposta aprovada troca o indexador para IPCA e fixa em 4% a taxa de juros. A Selic passa a ser usada como teto, fazendo com que os juros pagos por Estados e devedores não possam superar a taxa usada pelo governo para se capitalizar.

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A proposta foi aprovada ontem pela Câmara dos Deputados e, segundo Renan, beneficia cerca de 200 dos mais de 5 mil municípios brasileiros com o abatimento do estoque dos débitos com o governo federal.

O projeto atende a uma reivindicação de governadores e prefeitos que alegam pagar juros mais altos à União do que os exigidos do Tesouro pelo mercado financeiro para captar recursos.

A maior parte dos contratos que poderão ser alterados tinham como indexador o IGP-DI e taxas de juros que variavam de 6% a 9%. Com isso, nos últimos 12 meses, as dívidas foram corrigidas com taxas que passaram de 13% enquanto a taxa de juros básica da economia, a Selic, ficou abaixo de 10%.

A proposta aprovada troca o indexador para IPCA e fixa em 4% a taxa de juros. A Selic passa a ser usada como teto, fazendo com que os juros pagos por Estados e devedores não possam superar a taxa usada pelo governo para se capitalizar.

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