Exame Logo

Renan pede mais tempo para Senado discutir voto aberto

O presidente da Casa argumenta que o Senado já deu sua resposta às ruas ao aprovar a abertura do voto em casos de cassação de mandato

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): semana passada, os senadores aprovaram o fim do voto secreto na CCJ do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h09.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na manhã desta terça-feira, 29, que os senadores precisam de mais tempo para discutir o voto aberto, embora a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que os institui esteja pronta para ser apreciada no plenário.

Semana passada, os senadores aprovaram o fim do voto secreto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A matéria também já teve as cinco sessões de discussão em plenário esgotadas.

Renan argumenta que o Senado já deu sua resposta às ruas ao aprovar a abertura do voto em casos de cassação de mandato, o que prevê a PEC de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) já aprovada pelo Senado, mas parada na Câmara.

"Já votamos o fim do voto secreto para julgamento de senador e deputado. Essa matéria foi para a Câmara dos Deputados e lá incluíram todas as outras modalidades de voto, inclusive as modalidades que são competência do Senado. Então isso precisa de um tempinho a mais para se resolver definitivamente", disse Calheiros.

Em agosto, após livrar o deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO) de perder o mandato, contudo, a Câmara ampliou as possibilidades de voto aberto e votou a PEC atualmente em discussão do Senado. Pelo texto, não apenas cassação de mandato, mas também votação de vetos e de indicação de autoridades - essa é uma prerrogativa apenas de senadores - passariam a ser abertos.

Veja também

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na manhã desta terça-feira, 29, que os senadores precisam de mais tempo para discutir o voto aberto, embora a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que os institui esteja pronta para ser apreciada no plenário.

Semana passada, os senadores aprovaram o fim do voto secreto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A matéria também já teve as cinco sessões de discussão em plenário esgotadas.

Renan argumenta que o Senado já deu sua resposta às ruas ao aprovar a abertura do voto em casos de cassação de mandato, o que prevê a PEC de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) já aprovada pelo Senado, mas parada na Câmara.

"Já votamos o fim do voto secreto para julgamento de senador e deputado. Essa matéria foi para a Câmara dos Deputados e lá incluíram todas as outras modalidades de voto, inclusive as modalidades que são competência do Senado. Então isso precisa de um tempinho a mais para se resolver definitivamente", disse Calheiros.

Em agosto, após livrar o deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO) de perder o mandato, contudo, a Câmara ampliou as possibilidades de voto aberto e votou a PEC atualmente em discussão do Senado. Pelo texto, não apenas cassação de mandato, mas também votação de vetos e de indicação de autoridades - essa é uma prerrogativa apenas de senadores - passariam a ser abertos.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosReforma políticaRenan CalheirosSenado

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame