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Renan diz que não há pauta-bomba no Senado

Presidente do Senado disse que chegou a hora de "esfriar os ânimos" após o período eleitoral

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) (Jonas Pereira/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 18h17.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que o governo Dilma Rousseff (PT) precisa dialogar mais com o Congresso Nacional e negou que o Senado esteja preparando "pautas-bomba", que gerem mais gastos para o governo federal.

Em entrevista coletiva, Renan disse que chegou a hora de "esfriar os ânimos" após o período eleitoral, mas destacou que a "convergência" para uma "agenda nacional" não vai "cair do céu".

"Isso terá que ser construído por uma boa interlocução. Definitivamente, precisamos conversar. Essa interlocução precisa estar mais presente de lado a lado", disse o peemedebista.

"Mesmo que as pessoas não concordem em algumas coisas, elas precisam conversar. Conversar, todos sabem, não arranca pedaço".

Embora o PMDB faça parte da coligação que reelegeu Dilma, Renan ressalvou que a aliança "não significa pensar exatamente igual sobre tudo".

Ele também negou que o Senado esteja preparando uma "pauta-bomba" em retaliação a resultados adversos na eleição deste ano. "Temos preocupação com o equilíbrio fiscal (do País)", afirmou.

Apesar disso, o peemedebista confirmou que a votação do projeto que troca do indexador da dívida de Estados e municípios com a União será votada na próxima quarta-feira, 5.

A atualização do fator de correção desses débitos prevê a substituição do IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic (o que for menor das duas opções). A longo prazo, a matéria deve impactar a arrecadação da União.

"Havia o compromisso que, logo após as eleições, esse projeto seria apreciado", justificou Renan. Para o peemedebista, o governo não precisa "ficar preocupado" com esse tema.

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Em entrevista coletiva, Renan disse que chegou a hora de "esfriar os ânimos" após o período eleitoral, mas destacou que a "convergência" para uma "agenda nacional" não vai "cair do céu".

"Isso terá que ser construído por uma boa interlocução. Definitivamente, precisamos conversar. Essa interlocução precisa estar mais presente de lado a lado", disse o peemedebista.

"Mesmo que as pessoas não concordem em algumas coisas, elas precisam conversar. Conversar, todos sabem, não arranca pedaço".

Embora o PMDB faça parte da coligação que reelegeu Dilma, Renan ressalvou que a aliança "não significa pensar exatamente igual sobre tudo".

Ele também negou que o Senado esteja preparando uma "pauta-bomba" em retaliação a resultados adversos na eleição deste ano. "Temos preocupação com o equilíbrio fiscal (do País)", afirmou.

Apesar disso, o peemedebista confirmou que a votação do projeto que troca do indexador da dívida de Estados e municípios com a União será votada na próxima quarta-feira, 5.

A atualização do fator de correção desses débitos prevê a substituição do IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic (o que for menor das duas opções). A longo prazo, a matéria deve impactar a arrecadação da União.

"Havia o compromisso que, logo após as eleições, esse projeto seria apreciado", justificou Renan. Para o peemedebista, o governo não precisa "ficar preocupado" com esse tema.

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