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Renan diz esperar que impeachment não chegue ao Senado

O presidente do Senado disse que espera que o processo de impeachment da presidente Dilma não chegue ao Senado, mas, se chegar, o conduzirá com isenção

O presidente do Senado, Renan Calheiros: Renan se recusou a comentar a decisão do PMDB de romper com a presidente (Paulo Whitaker/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 17h35.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que espera que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não chegue ao Senado, mas se chegar o conduzirá com isenção e definirá seu calendário em conjunto com o Supremo Tribunal Federal ( STF ).

Em entrevista a jornalistas, Renan se recusou a comentar a decisão do PMDB de romper com a presidente Dilma Rousseff, argumentando que qualquer comentário poderia "partidarizar" a posição do presidente do Senado.

"Se esse processo (de impeachment) chegar ao Senado, e eu espero que não chegue, nós vamos, juntamente com o STF, decidir o calendário. A Constituição prevê que esse julgamento aconteça em até seis meses", disse o parlamentar a jornalistas.

Indagado por que afirmou que "espero que não chegue" ao Senado o pedido de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, o parlamentar não respondeu.

Renan, que não compareceu à reunião do diretório nacional do PMDB que decidiu por aclamação o desembarque imediato do governo com a entrega de todos os cargos ocupados pelo partido, disse que optou por não participar dessa decisão.

"Não fui (à reunião do PMDB) para não influenciar de alguma forma. Eu cumpro o mais difícil papel que é no momento historicamente conturbado conduzir o Senado Federal com independência, isenção e equilíbrio", afirmou.

O rompimento do PMDB, partido presidido pelo vice-presidente da República Michel Temer, com o Palácio do Planalto agrava a já delicada situação do governo Dilma e complica as chances de o Planalto obter os votos necessários para barrar a abertura de um processo de impeachment na Câmara.

O pedido de impedimento da presidente está sendo analisado em uma comissão especial da Casa que deverá elaborar um parecer sobre a admissibilidade da instauração de um processo.

Se o parecer for favorável à abertura de um processo de impeachment, terá de ser aprovado por 342 deputados em votação no plenário da Câmara. Se a decisão for confirmada pelo Senado, com a instauração do processo Dilma terá de se afastar do cargo e Temer assumirá a Presidência interinamente. Caso o Senado decida pela cassação do mandato da petista, o vice será efetivado no cargo.

Texto atualizado às 17h35

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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que espera que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não chegue ao Senado, mas se chegar o conduzirá com isenção e definirá seu calendário em conjunto com o Supremo Tribunal Federal ( STF ).

Em entrevista a jornalistas, Renan se recusou a comentar a decisão do PMDB de romper com a presidente Dilma Rousseff, argumentando que qualquer comentário poderia "partidarizar" a posição do presidente do Senado.

"Se esse processo (de impeachment) chegar ao Senado, e eu espero que não chegue, nós vamos, juntamente com o STF, decidir o calendário. A Constituição prevê que esse julgamento aconteça em até seis meses", disse o parlamentar a jornalistas.

Indagado por que afirmou que "espero que não chegue" ao Senado o pedido de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, o parlamentar não respondeu.

Renan, que não compareceu à reunião do diretório nacional do PMDB que decidiu por aclamação o desembarque imediato do governo com a entrega de todos os cargos ocupados pelo partido, disse que optou por não participar dessa decisão.

"Não fui (à reunião do PMDB) para não influenciar de alguma forma. Eu cumpro o mais difícil papel que é no momento historicamente conturbado conduzir o Senado Federal com independência, isenção e equilíbrio", afirmou.

O rompimento do PMDB, partido presidido pelo vice-presidente da República Michel Temer, com o Palácio do Planalto agrava a já delicada situação do governo Dilma e complica as chances de o Planalto obter os votos necessários para barrar a abertura de um processo de impeachment na Câmara.

O pedido de impedimento da presidente está sendo analisado em uma comissão especial da Casa que deverá elaborar um parecer sobre a admissibilidade da instauração de um processo.

Se o parecer for favorável à abertura de um processo de impeachment, terá de ser aprovado por 342 deputados em votação no plenário da Câmara. Se a decisão for confirmada pelo Senado, com a instauração do processo Dilma terá de se afastar do cargo e Temer assumirá a Presidência interinamente. Caso o Senado decida pela cassação do mandato da petista, o vice será efetivado no cargo.

Texto atualizado às 17h35

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