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Relatório é revanche do mensalão, diz Perillo

O tucano deve decidir nesta quinta-feira se vai procurar a Justiça para evitar o indiciamento pretendido por Odair Cunha (PT-MG) em seu relatório

"O relator, que é ligado a um partido político, tem um único objetivo: me prejudicar politicamente, porque lá atrás eu fiz uma denúncia relativa ao mensalão", disse Marconi Perillo (Agência Brasil/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 10h36.

Goiânia - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), acusou nesta quarta-feira (21) o relator da CPI do Cachoeira, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), de querer prejudicá-lo por ter feito "uma denúncia relativa ao mensalão" em 2005.

O tucano deve decidir nesta quinta-feira se vai procurar a Justiça para evitar o indiciamento pretendido pelo petista em seu relatório, segundo informação de sua assessoria de imprensa.

"O relator, que é ligado a um partido político, tem um único objetivo: me prejudicar politicamente, porque lá atrás eu fiz uma denúncia relativa ao mensalão", disse Perillo, ao visitar nesta quarta um hospital de Goiânia. Em 2005, quando o escândalo da compra de apoio político ao governo Luiz Inácio Lula da Silva veio a público, o tucano exercia o mandato de senador e disse ter alertado o então presidente sobre o esquema.

"Os envolvidos no mensalão estão sendo condenados. Eu tinha razão quanto a isso", disse Perillo. "O que não pode é essa tentativa de vingança permanente. O que algumas pessoas querem, nesse momento, é tentar politizar e prejudicar alguns por serem adversários."

No relatório, Cunha atribui cinco crimes a Perillo, incluindo formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência. O governador é suspeito de ligação com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A Polícia Federal chegou a interceptar uma ligação de Perillo ao contraventor, para desejar feliz aniversário - o tucano nega ter ajudado o esquema de Cachoeira em seu governo.

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O tucano deve decidir nesta quinta-feira se vai procurar a Justiça para evitar o indiciamento pretendido pelo petista em seu relatório, segundo informação de sua assessoria de imprensa.

"O relator, que é ligado a um partido político, tem um único objetivo: me prejudicar politicamente, porque lá atrás eu fiz uma denúncia relativa ao mensalão", disse Perillo, ao visitar nesta quarta um hospital de Goiânia. Em 2005, quando o escândalo da compra de apoio político ao governo Luiz Inácio Lula da Silva veio a público, o tucano exercia o mandato de senador e disse ter alertado o então presidente sobre o esquema.

"Os envolvidos no mensalão estão sendo condenados. Eu tinha razão quanto a isso", disse Perillo. "O que não pode é essa tentativa de vingança permanente. O que algumas pessoas querem, nesse momento, é tentar politizar e prejudicar alguns por serem adversários."

No relatório, Cunha atribui cinco crimes a Perillo, incluindo formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência. O governador é suspeito de ligação com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A Polícia Federal chegou a interceptar uma ligação de Perillo ao contraventor, para desejar feliz aniversário - o tucano nega ter ajudado o esquema de Cachoeira em seu governo.

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