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Relator reorganiza MP de privatização da Eletrobras após críticas

O relator agora prevê a instalação de 1.000 MW em térmicas na Região Sudeste, indicando que parte das unidades em estados produtores de gás

Eletrobras (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 17 de junho de 2021 às 13h08.

Última atualização em 17 de junho de 2021 às 13h29.

O relator da MP da privatização da Eletrobras no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), publicou novo parecer nesta quinta-feira, alterando por exemplo questões relacionadas à construção compulsória de térmicas a gás, após o setor privado apontar preocupação com "jabutis" que poderiam elevar tarifas.

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No novo documento, cuja votação é prevista para esta quinta-feira, foi mantida a previsão da contratação obrigatória de 6.000 MW de capacidade instalada de termelétricas a gás natural. Tais contratações de térmicas, entretanto, não têm relação direta com a privatização.

O relator agora prevê a instalação de 1.000 MW em térmicas na Região Sudeste, indicando que parte das unidades em estados produtores de gás.

Mas o texto ainda prevê expansão da geração de energia elétrica por fonte a gás natural, com 1.000 MW no Nordeste e nas regiões metropolitanas das Unidades da Federação que não possuam na sua capital ponto de suprimento de gás natural.

Outros 2.000 MW de térmicas estão previstos na Região Norte, nas capitais dos estados ou região metropolitana onde seja viável a utilização das reservas provadas de gás natural nacional existentes na região amazônica.

O texto ainda prevê 2.000 MW na Região Centro-Oeste em áreas que não possuam ponto suprimento de gás natural.

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