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Relator pede cassação de Vargas em nome da imagem da Câmara

s deputados já deram início à votação e todas as bancadas, incluindo a do PT, estão recomendando o voto pela cassação

André Vargas: são necessários 257 favoráveis para que a perda de mandato seja confirmada (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 14h30.

Brasília - Durante a sessão de cassação do deputado André Vargas (sem partido - PR) no plenário da Câmara dos Deputados , o relator do processo Júlio Delgado (PSB-MG) fez um apelo para que os colegas resgatem a imagem da Casa e votem pela perda de mandato do ex-petista.

Os deputados já deram início à votação e todas as bancadas, incluindo a do PT, estão recomendando o voto pela cassação.

São necessários 257 favoráveis para que a perda de mandato seja confirmada.

Vargas, que está de licença médica, não designou um advogado para representá-lo no plenário.

A leitura de sua defesa apresentada anteriormente no Conselho de Ética foi feita pelo deputado Eurico Júnior (PV-RJ).

"Fui indicado a contragosto", disse na tribuna.

Relator da representação no Conselho de Ética, Delgado lembrou que foram oito meses de trâmite processual e destacou que Vargas fez parte de uma rede articulada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato.

O relator insistiu que Vargas representava interesses do doleiro e que, por isso, quebrou o decoro parlamentar.

A representação que culminou com o pedido de cassação em votação hoje teve origem na denúncia de que Vargas utilizou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família.

O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) afirmou em plenário que houve uso do mandato em "benefício estritamente pessoal".

"Não é uma simples viagem num jatinho oferecido pelo doleiro", declarou.

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Os deputados já deram início à votação e todas as bancadas, incluindo a do PT, estão recomendando o voto pela cassação.

São necessários 257 favoráveis para que a perda de mandato seja confirmada.

Vargas, que está de licença médica, não designou um advogado para representá-lo no plenário.

A leitura de sua defesa apresentada anteriormente no Conselho de Ética foi feita pelo deputado Eurico Júnior (PV-RJ).

"Fui indicado a contragosto", disse na tribuna.

Relator da representação no Conselho de Ética, Delgado lembrou que foram oito meses de trâmite processual e destacou que Vargas fez parte de uma rede articulada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato.

O relator insistiu que Vargas representava interesses do doleiro e que, por isso, quebrou o decoro parlamentar.

A representação que culminou com o pedido de cassação em votação hoje teve origem na denúncia de que Vargas utilizou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família.

O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) afirmou em plenário que houve uso do mandato em "benefício estritamente pessoal".

"Não é uma simples viagem num jatinho oferecido pelo doleiro", declarou.

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