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Reitores pedem apoio da União para consolidar campi

Documento entregue à presidente Dilma Rousseff pede "financiamento mais robusto para a produção da ciência, da tecnologia e da inovação"


	Dilma: reitores de universidades pediram apoio ao governo para consolidar campi
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma: reitores de universidades pediram apoio ao governo para consolidar campi (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h02.

Brasília - Durante audiência com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, os reitores das universidades brasileiras pediram apoio ao governo federal para consolidação dos campi instalados no interior do país, que estão com vários problemas em suas instalações.

Pelo menos 25% das obras estão atrasadas.

Em entrevista, após a audiência com a presidente, onde estavam presentes reitores das principais universidades, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Jesualdo Pereira, disse que foi entregue um documento com as reivindicações do setor, para os próximos dez anos.

Ao falar dos problemas dos campi e da necessidade de consolidação do processo de expansão das universidades, Jesualdo Pereira citou "dificuldades que existem no interior que não tem infraestrutura para instalar um campus".

"Eu me refiro a infraestrutura de água, de energia elétrica, de esgoto, tudo isso demanda esforço da prefeitura municipal", completou.

O presidente da Andifes reconheceu que os municípios onde os campi foram instalados são pobres e lembrou que as universidades estão indo para lá, justamente, para mudar essa realidade.

"Mas houve esse atraso, um atraso que nós estimamos em 25%, aproximadamente 25% das orbas que ainda não foram concluídas", comentou.

O documento entregue à presidente pede ainda "financiamento mais robusto para a produção da ciência, da tecnologia e da inovação".

O presidente da Andifes defendeu ainda a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), que está em tramitação no Congresso Nacional, e que prevê a utilização de 10% do PIB para a educação.

Esses recursos, lembrou, serão usados também para o financiamento da expansão das universidades.

A proposta prevê ainda o uso dos royalties do petróleo da camada pré-sal que serão destinados à educação.

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