Regiões Norte e Nordeste impulsionam número de transplantes
Segundo o Ministério da Saúde, desde 2011 há crescimento nos investimentos para a realização de transplantes em todas as regiões do país
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 20h15.
Brasília - Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam crescimento no número de transplantes feitos nas regiões Norte e Nordeste, resultado da expansão do índice de cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012.
Na região Norte o aumento foi de 47% (4.706 transplantes) e, no Nordeste, 20% (613 transplantes) em relação a 2011. Os estados que mais se destacaram foram Bahia (59%), Pará (56%), Pernambuco (55%), Maranhão (44%) e Amazonas (35%). No total foram realizados 23.999 transplantes no Brasil em 2012, o maior número da última década.
Segundo o Ministério da Saúde, desde 2011 há crescimento nos investimentos para a realização de transplantes em todas as regiões do país. No ano passado, o ministro Alexandre Padilha assinou portaria que institui a atividade de tutoria em doação de órgãos e transplantes: o objetivo é investir na capacitação profissional e estimular centros de excelência para fortalecer a rede brasileira de transplantes.
Para a habilitação de centros de excelência, um dos critérios é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao SUS. Além disso, é necessário ter experiência de dois anos ou mais na área, realizar no mínimo três tipos de transplantes ou, ainda, o transplante de medula óssea alogênico não aparentado, desenvolver estudos e pesquisas na área.
O Ministério da Saúde criou novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública visando a estimular a realização de mais transplantes no SUS. Com as novas regras, hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes passaram a receber incentivo de até 60% a mais do que o previsto inicialmente no orçamento.
O recurso será de 50% do total do orçamento para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, e naqueles onde são feitos um ou dois tipos de transplantes serão pagos 30% e 40% a mais, respectivamente, de incentivos sobre o valor orçamentário inicial. O investimento destinado para essa medida foi de R$ 217 milhões.
Com a melhoria da infraestrutura, especialmente na capacitação de equipes para o contato com as famílias dos possíveis doadores, os brasileiros têm demonstrado que a estratégia é eficiente. A estratégia passa pelo incentivo financeiro aos hospitais e pela sensibilização da população por meio de campanhas anuais de incentivo à doação de órgãos e tecidos. Outra medida adotada em 2012 foi a parceria com o Facebook, com a introdução da funcionalidade que permite ao usuário se declarar doador de órgãos. Ao todo, 121 mil pessoas já se declararam como doadoras.
Brasília - Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam crescimento no número de transplantes feitos nas regiões Norte e Nordeste, resultado da expansão do índice de cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012.
Na região Norte o aumento foi de 47% (4.706 transplantes) e, no Nordeste, 20% (613 transplantes) em relação a 2011. Os estados que mais se destacaram foram Bahia (59%), Pará (56%), Pernambuco (55%), Maranhão (44%) e Amazonas (35%). No total foram realizados 23.999 transplantes no Brasil em 2012, o maior número da última década.
Segundo o Ministério da Saúde, desde 2011 há crescimento nos investimentos para a realização de transplantes em todas as regiões do país. No ano passado, o ministro Alexandre Padilha assinou portaria que institui a atividade de tutoria em doação de órgãos e transplantes: o objetivo é investir na capacitação profissional e estimular centros de excelência para fortalecer a rede brasileira de transplantes.
Para a habilitação de centros de excelência, um dos critérios é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao SUS. Além disso, é necessário ter experiência de dois anos ou mais na área, realizar no mínimo três tipos de transplantes ou, ainda, o transplante de medula óssea alogênico não aparentado, desenvolver estudos e pesquisas na área.
O Ministério da Saúde criou novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública visando a estimular a realização de mais transplantes no SUS. Com as novas regras, hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes passaram a receber incentivo de até 60% a mais do que o previsto inicialmente no orçamento.
O recurso será de 50% do total do orçamento para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, e naqueles onde são feitos um ou dois tipos de transplantes serão pagos 30% e 40% a mais, respectivamente, de incentivos sobre o valor orçamentário inicial. O investimento destinado para essa medida foi de R$ 217 milhões.
Com a melhoria da infraestrutura, especialmente na capacitação de equipes para o contato com as famílias dos possíveis doadores, os brasileiros têm demonstrado que a estratégia é eficiente. A estratégia passa pelo incentivo financeiro aos hospitais e pela sensibilização da população por meio de campanhas anuais de incentivo à doação de órgãos e tecidos. Outra medida adotada em 2012 foi a parceria com o Facebook, com a introdução da funcionalidade que permite ao usuário se declarar doador de órgãos. Ao todo, 121 mil pessoas já se declararam como doadoras.