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Reforma trabalhista deve ser votada antes do recesso, diz relator

Ricardo Ferraço (PSDB-ES) declarou que não há debate sobre eventual pedido de urgência para a tramitação da reforma no Senado

Ricardo Ferraço: "Há condições de votar reforma trabalhista no plenário entre duas e três semanas" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2017 às 16h07.

Brasília - O relator da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAS) do Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), afirmou nesta terça-feira, 30, que acredita que o projeto será votado ainda em junho no plenário da Casa, antes do recesso do meio do ano.

Após a sessão da CAE sobre o tema, Ferraço disse que não há debate sobre eventual pedido de urgência para a tramitação da reforma no Senado.

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"Há condições de votar reforma trabalhista no plenário entre duas e três semanas", disse, ao citar que a comissão votará o texto no dia 6 e o relatório será apresentado aos membros da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no dia seguinte, dia 7.

Na CAS, será concedida vista de uma semana para que o texto seja votado na semana seguinte. Depois, a proposta vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e para o plenário.

Perguntado sobre a possibilidade de um acordo mudar a tramitação da reforma no Senado com mais rapidez, ele disse que "o tema não está posto".

"Não há nenhum debate ou reflexão sobre isso. Eu não acredito nisso", disse, sobre a possibilidade de avançar com o tema diretamente para o plenário em caso de acordo de líderes.

Sobre a coincidência das datas de votação da reforma na CAE e o início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 6, Ferraço minimizou eventual preocupação.

"São problemas diferentes. O TSE cuida da agenda deles e nós temos de cuidar da nossa agenda", disse.

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