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Reforma agrária deve assentar 120 mil famílias até 2018

“O prazo que estabelecemos inicialmente nos despachos com a presidenta Dilma foi cumprirmos esses assentamentos até 2018”, disse Patrus


	Plantação: o ministro do Desenvolvimento Agrário lembrou que o objetivo depende também da adesão de estados e municípios. "Todos nosso esforço, todo nosso empenho será posto para alcançarmos esse objetivo.”
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Plantação: o ministro do Desenvolvimento Agrário lembrou que o objetivo depende também da adesão de estados e municípios. "Todos nosso esforço, todo nosso empenho será posto para alcançarmos esse objetivo.” (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 15h28.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, disse hoje (10) que já encaminhou para análise da presidenta Dilma Rousseff o novo plano de reforma agrária e que uma das ações propostas é assentar, até o final de 2018, as 120 mil famílias que vivem acampadas no país. O plano foi elaborado pelo ministério a pedido da presidenta.

“Elaboramos um plano concreto, factível, um plano de ação na perspectiva de assentarmos em condições dignas as 120 mil famílias hoje acampadas no Brasil. Nossa proposta foi encaminhada à Presidência da República, e estamos aguardando uma convocação da presidenta Dilma para apresentarmos o plano à sociedade brasileira”, disse Patrus após participar de reunião da comissão geral da Câmara dos Deputados.

“O prazo que estabelecemos inicialmente nos despachos com a presidenta Dilma foi cumprirmos esses assentamentos até 2018”, disse Patrus.

Ele classificou de "ousado" esse objetivo “ousado” e disse que o ministério está trabalhando em conjunto com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no levantamento de recursos.

O ministro lembrou que o objetivo depende também da adesão de estados e municípios.  "Todos nosso esforço, todo nosso empenho será posto para alcançarmos esse objetivo.”

Na reunião da comissão geral da Câmara dos Deputados. Patrus falou sobre as ações do ministério voltadas a reforma agrária e a agricultura familiar.

Ele destacou a importância da agricultura familiar na produção de alimentos no país e na geração de emprego e renda.

Segundo o ministro, a agricultura familiar responde por 70% de um total de 16,5 milhões de postos de trabalho rural e gera 33% do valor bruto da produção agropecuária.

Na comissão geral, deputados ressaltaram a importância do Ministério do Desenvolvimento Agrário e manifestaram preocupação com a possibilidade de extinção da pasta na reforma administrativa,que inclui o corte de algumas pastas. O governo ainda não divulgou, porém, que pastas serão extintas.

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