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Rede admite que pode se descolar do projeto do PSB

Membros do movimento comandado por Marina disseram que podem se descolar do projeto socialista em algumas disputas estaduais

Ex-senadora Marina Silva, que se filiou ao PSB do governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, durante cerimônia em que foi anunciada a decisão em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-senadora Marina Silva, que se filiou ao PSB do governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, durante cerimônia em que foi anunciada a decisão em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 19h14.

Brasília - Apesar de ter firmado uma aliança programática com o PSB no sábado, os membros da Rede Sustentabilidade, movimento político comandado pela ex-senadora Marina Silva, disseram nesta quarta-feira que podem se descolar do projeto socialista em algumas disputas estaduais.

A Rede Sustentabilidade aderiu ao projeto do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não concedeu o registro partidário para a Rede, o que permitiria a Marina Silva se candidatar à Presidência pelo partido que buscava criar.

Marina disse nesta quarta que os limites para a aliança com o PSB serão baseadas na "coerência programática" evitando apontar negociações específicas do PSB não poderiam ser levadas adiante para que ela e a Rede continuassem coligados a Campos.

"Estaremos juntos na coligação nacional (com o PSB), mas vamos analisar caso a caso nos Estados", disse aos jornalistas o secretário de organização da Rede, Pedro Ivo.

A Rede reunirá sua comissão nacional no domingo, em Brasília, para discutir as diretrizes do aprofundamento e os desdobramentos da aliança com o PSB.

A ex-senadora Marina Silva reafirmou que não pretende abrir uma discussão interna dentro do PSB para decidir quem será o candidato à Presidência pelo partido.

No sábado, ao anunciar a aliança com Campos. Marina disse que a candidatura de Campos já está posta e é legítima. A ex-senadora também declarou apoio à candidatura de Campos que, por sua vez, disse que uma decisão será tomada somente no ano que vem.

Marina aparece na segunda colocação nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, atrás da presidente Dilma Rousseff e à frente do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Campos ocupa apenas a quarta posição, com menos de 10 por cento da preferência do eleitorado.

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