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Recuperação do viaduto em SP vai demorar 5 meses e custará R$ 30 milhões

Viaduto na interligação da pista expressa na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte do Jaguaré, cedeu no dia 15 de novembro

SP: prefeitura informou que será de cinco meses o prazo para a conclusão das obras de recuperação do viaduto (Reprodução/Agência Brasil)

SP: prefeitura informou que será de cinco meses o prazo para a conclusão das obras de recuperação do viaduto (Reprodução/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 13h07.

A prefeitura de São Paulo informou que será de cinco meses o prazo para a conclusão das obras de recuperação do viaduto na interligação da pista expressa na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte do Jaguaré, que cedeu no dia 15 de novembro. O custo total será de R$ 30 milhões.

O prefeito Bruno Covas disse que o montante poderá ser ressarcido futuramente pelo governo estadual, mas que, em princípio, o valor será desembolsado pela própria prefeitura. A empresa contratada, em caráter emergencial, foi a JZ Engenharia e Comércio. "A prefeitura tem assumido toda a responsabilidade sobre as previdências que estão sendo tomadas no viaduto", declarou.

Causas

As causas do rompimento da ponte foram apontadas pela prefeitura como uma composição de fatores. Foram identificados fadiga do concreto e defeitos ocultos (não identificáveis em inspeção visual), como a ruptura na parte intermediária de uma viga, que dobrou e se apoiou sobre o pilar. "Vamos reformar os pilares, reparar a viga e fazer o reparo no tabuleiro", disse Vitor Aly, secretário municipal de Infraestrutura e Obras.

De acordo com o secretário, a obra mais importante e que demandará maior tempo é o reparo do tabuleiro. Nele, algumas das fissuras, que chegavam a 5 milímetros, terão de receber preenchimento com resina. "Vamos remover o concreto comprometido, reconstituir a lage de fundo e reforçar com fibras de carbono", disse.

Após ser erguido, no último dia 2, segundo o secretário, foi possível notar que o viaduto apresentava desgaste desigual. "Depois que colocamos os macacos hidráulicos, a gente percebeu que houve encurtamento não simétrico do tabuleiro. Em um dos lados, teve um encurtamento maior que no outro. No projeto inicial, era para [o tabuleiro] se deformar por igual e simetricamente", explicou o secretário. Além disso, o ponto que cedeu era onde havia mais tensão de impacto.

A prefeitura descartou a necessidade de demolição do viaduto, já que demoraria até três anos para que um novo viaduto ficasse pronto. Além disso, demandaria processo licitatório e os gastos estimados seriam de R$ 70 milhões. O prefeito reforçou que serão feitos laudos para avaliar a situação de 185 pontes e viadutos em São Paulo, a fim de evitar novos acidentes.

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