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Recebemos PM com profundos problemas, diz novo comandante

O novo comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro disse que recebeu uma corporação com profundos problemas, e pretende reconstruir a instituição


	Polícia Militar do RJ: coronel diz que recebeu a instituição com "problemas graves, envolvendo questões éticas, morais, administrativas e operacionais"
 (Tânia Rêgo/ABr)

Polícia Militar do RJ: coronel diz que recebeu a instituição com "problemas graves, envolvendo questões éticas, morais, administrativas e operacionais" (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 21h17.

Rio de Janeiro - O novo comandante da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, coronel Alberto Pinheiro Neto, declarou hoje (15) que recebeu uma corporação com profundos problemas, e pretende reconstruir a instituição.

Pinheiro Neto anunciou o início da implantação de uma Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP), baseada na filosofia das unidades de Polícia Pacificadora (UPP), e futuramente serão instalados batalhões de Polícia de Proximidade (BPP), disse  novo comandante da PM em sua primeira entrevista à imprensa.

“Nós recebemos uma instituição com profundos problemas. Problemas graves, envolvendo questões éticas, morais, administrativas e operacionais. Mas temos um norte, temos um plano estratégico, uma equipe de pessoas muito competentes, oficiais e praças imbuídos de suas funções, e quero dizer que, com as pessoas de bem da Polícia Militar, vamos reconstruir nossa instituição, colocá-la em um patamar adequado para a prestação de serviço da melhor qualidade para a população do nosso estado”, declarou.

Perguntado sobre os problemas a que se referia, Pinheiro Neto explicou: “Os problemas estão estampados na mídia de modo geral. Problemas de corrupção, fraudes em nosso sistema de saúde, questões dos índices criminais em ascensão. Estamos com problemas e precisamos de mudanças”.

A nova companhia vai atender os bairros de Vila Isabel, Grajaú, Andaraí e parte da Tijuca, todos na zona norte, onde já existem UPPs. Já a partir do carnaval, 120 policiais especialmente capacitados vão formar a companhia, que ficará subordinada ao 6º Batalhão da PM.

Futuramente, o projeto é transformar todos os batalhões do Rio de Janeiro em unidades de proximidade, nas quais as áreas dos bairros serão atendidas pelos mesmos policiais, que conhecerão os moradores e comerciantes, e se tornarão referências em questões de segurança pública.

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