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Reajuste para policiais de SP será de 7%

Mais de 258 mil pessoas devem ser beneficiadas

Polícia Militar de São Paulo: os PMs pedem aumento de 15% neste ano e mais 10% para 2014 (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 07h20.

São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou no início da noite desta terça-feira, 29, Projeto de Lei Complementar (PLC) 33, que estabelece reajuste de 7% às polícias civil, militar e científica, além de aposentados - mais de 258 mil pessoas devem ser beneficiadas. Associações da Polícia Militar , no entanto, não ficaram satisfeitas com a decisão.

O aumento, segundo a categoria, seria de apenas 1,38% por causa da inflação. "Os policiais militares ainda estão aprendendo que não se deve acreditar nas palavras da política", afirmou o deputado estadual Major Olímpio (PDT), logo após a votação. "Achávamos que prosseguiria uma negociação. Mas era apenas uma ação de protelar para depois enterrá-los (os PMs) vivos."

O major disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido conversar com a categoria para discutir outras possibilidades. Os PMs pedem aumento de 15% neste ano e mais 10% para 2014.

O líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB), admitiu que a porcentagem de aumento é pequena. "Também acho que o reajuste é baixo. Mas o efetivo das polícias civil, militar e técnico-científica é grande demais. Então, qualquer 1% é uma verdadeira fortuna. Esse reajuste, mesmo baixo, custa cerca de R$ 1 bilhão por ano", diz.

Cinquenta deputados votaram a favor do projeto - de um mínimo de 48 para obter aprovação -, 23 contra e um se absteve. O PLC já havia sido colocado em votação duas vezes na semana passada, mas não obteve votos suficientes. O governador precisa sancionar o projeto.

Polêmica

Em 25 de setembro, o governador Geraldo Alckmin anunciou dois projetos de lei para aumentar em 25,7% os salários de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil. O anúncio de desvincular os salários dos delegados de polícia dos valores pagos aos oficiais da Polícia Militar abriu uma crise entre o governo e a PM.

"Acabaram de sepultar o que restava de equidade entre policiais", reclamou Olímpio. Embora seja da base do Alckmin na Assembleia, o major foi o organizador de várias manifestações de policias desde 25 de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou no início da noite desta terça-feira, 29, Projeto de Lei Complementar (PLC) 33, que estabelece reajuste de 7% às polícias civil, militar e científica, além de aposentados - mais de 258 mil pessoas devem ser beneficiadas. Associações da Polícia Militar , no entanto, não ficaram satisfeitas com a decisão.

O aumento, segundo a categoria, seria de apenas 1,38% por causa da inflação. "Os policiais militares ainda estão aprendendo que não se deve acreditar nas palavras da política", afirmou o deputado estadual Major Olímpio (PDT), logo após a votação. "Achávamos que prosseguiria uma negociação. Mas era apenas uma ação de protelar para depois enterrá-los (os PMs) vivos."

O major disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido conversar com a categoria para discutir outras possibilidades. Os PMs pedem aumento de 15% neste ano e mais 10% para 2014.

O líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB), admitiu que a porcentagem de aumento é pequena. "Também acho que o reajuste é baixo. Mas o efetivo das polícias civil, militar e técnico-científica é grande demais. Então, qualquer 1% é uma verdadeira fortuna. Esse reajuste, mesmo baixo, custa cerca de R$ 1 bilhão por ano", diz.

Cinquenta deputados votaram a favor do projeto - de um mínimo de 48 para obter aprovação -, 23 contra e um se absteve. O PLC já havia sido colocado em votação duas vezes na semana passada, mas não obteve votos suficientes. O governador precisa sancionar o projeto.

Polêmica

Em 25 de setembro, o governador Geraldo Alckmin anunciou dois projetos de lei para aumentar em 25,7% os salários de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil. O anúncio de desvincular os salários dos delegados de polícia dos valores pagos aos oficiais da Polícia Militar abriu uma crise entre o governo e a PM.

"Acabaram de sepultar o que restava de equidade entre policiais", reclamou Olímpio. Embora seja da base do Alckmin na Assembleia, o major foi o organizador de várias manifestações de policias desde 25 de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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