Raquel Dodge tem primeira baixa na equipe da PGR
A saída do auxiliar de Dodge ocorreu após a declaração dele de que a "tendência" da PGR é investigar Eduardo Pellella, ex-chefe de gabinete de Janot
Reuters
Publicado em 22 de setembro de 2017 às 17h14.
Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 19h06.
Brasília - Em sua primeira baixa na equipe com menos de uma semana do cargo, a procuradora-geral da Republica, Raquel Dodge , aceitou o pedido de exoneração apresentado pelo procurador regional da República Sidney Pessoa Madruga da função de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe), informou nesta sexta-feira em comunicado a assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR) .
A saída do auxiliar de Dodge ocorreu após a declaração dele de que a "tendência" da PGR é investigar Eduardo Pellella, ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo em que diz ter presenciado uma conversa de Madruga com uma mulher não identificada.
Segundo a assessoria da PGR, o pedido de exoneração do procurador foi apresentado após divulgação da matéria "com a finalidade de evitar ilações impróprias e indevidas".
"A PGR reitera informação repassada ao jornal de que o procurador mencionado não atua em matéria criminal e não teve acesso a nenhuma investigação ou ação penal conduzidas pela atual equipe do Grupo de Trabalho da Lava Jato, em Brasília. A portaria de exoneração foi assinada na tarde de hoje", concluiu o comunicado do órgão.