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Raquel Dodge envia dois acordos de delação ao STF

Segundo informações do Ministério Público Federal, os dois temos, somados, preveem a devolução de R$ 10 milhões

Dodge: os nomes dos delatores estão em sigilo (José Cruz/Agência Brasil)

Dodge: os nomes dos delatores estão em sigilo (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 18h18.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal dois acordos de delação premiada.

Segundo informações do Ministério Público Federal, os dois temos, somados, preveem a devolução de R$ 10 milhões. Os nomes dos delatores estão em sigilo. As delações dependem da homologação da Corte.

Segundo o site da Procuradoria-Geral da República, estes são os dois primeiros acordos assinados na gestão de Raquel. A PGR diz ainda que há outras tratativas em andamento. Outros oito acordos foram ajustados e devolvidos ao Supremo.

"Somados, os dois acordos preveem a devolução de cerca R$ 10 milhões aos cofres públicos, em multas e ressarcimento pela prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Como a legislação estabelece sigilo das delações nesta fase do procedimento, não serão divulgadas informações referentes aos casos e nem aos colaboradores", afirma o MPF.

Segundo a Procuradoria, "nos últimos meses, os procuradores também dedicaram-se à análise de documentos e informações, reuniram-se com advogados e deram andamento nas tratativas considerando a indicação de elementos de provas referentes a investigações em curso tanto nos tribunais superiores (STF e STJ) quanto em outras instâncias".

"Em todos os casos, foi observada a existência de elementos de corroboração satisfatórios e cláusulas ajustadas com os termos da Lei 12.850/13, que trata do instrumento", afirma.

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