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ÀS SETE - Para aprovar a reforma da Previdência, o governo vai gastar mais 14,5 bilhões de reais em recursos para governadores, prefeitos e congressistas

Kátia Abreu: ex-ministra do governo Dilma foi expulsa do PMDB (Evaristo Sa/Getty Images)

Kátia Abreu: ex-ministra do governo Dilma foi expulsa do PMDB (Evaristo Sa/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 06h52.

Última atualização em 24 de novembro de 2017 às 09h50.

R$ 14,5 bi pela Previdência

Para convencer parlamentares a aprovarem a reforma da Previdência, o governo vai gastar mais 14,5 bilhões de reais em recursos para governadores, prefeitos e congressistas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Ainda assim, o govenor está longe de reunir os 308 votos necessários para aprovar o texto , mas não desistiu de colocar a proposta em votação nos próximos dias. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação deve ocorrer na primeira semana de dezembro. Até lá, a conta pode subir.

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Propina dentro do Guanabara

O então secretário da Casa Civil do governo de Sergio Cabral no Rio de Janeiro, Regis Fichtner, recebia as propinas dentro do Palácio Guanabara, sede oficial do governo, conforme revelou o delator Luiz Carlos Bezerra. Pelos cálculos da contabilidade paralela do delator, os pagamentos de propina ao ex-secretário somaram 1.560.000,00. Fichtner foi preso na manhã desta quinta-feira em mais um desdobramento da Operação Lava-Jato no estado. Em sua decisão, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio, incluiu trechos do depoimento do delator. Além das “entregas” de propina dentro do Palácio Guanabara, parte do dinheiro era levado para o escritório de advocacia Regis Fichtner, localizado no Jockey Clube, no centro do Rio. A PF também prendeu o empresário Georges Sadala Rihan.

Tribunal decide pela prisão de mulher de Cabral

Três dos cinco desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio, votaram pelo restabelecimento da prisão preventiva de Adriana Ancelmo. Abel Gomes, Marcello Granado e Paulo Espírito Santo votaram pelo retorno à cadeia. Simone Schreiber e Ivan Athié, por sua vez, decidiram que ela deveria permanecer em prisão domiciliar. Adriana está em prisão domiciliar desde abril, com o argumento de que precisa cuidar dos filhos, de 11 e 14 anos. O Ministério Público Federal pediu a cassação do benefício por acreditar que Adriana exerça posição de destaque na organização criminosa de Sergio Cabral.

PMDB decide expulsar Kátia Abreu

Acatando a recomendação da Comissão de Ética do PMDB, o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), decidiu expulsar da legenda a também senadora Kátia Abreu (TO). A ex-ministra da Agricultura no governo de Dilma Rousseff (PT) foi punida por suas críticas recorrentes à legenda e ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). Em nota publicada no site oficial da legenda, Jucá afirma que a decisão representa uma “nova fase de posicionamento do partido”. A decisão da Comissão de Ética foi unânime. A senadora estava afastada da cúpula do partido desde que se intensificaram as articulações pelo impeachment de Dilma, processo ao qual Kátia se opôs ostensivamente. Ministra entre 2015 e 2016, ela votou no Senado contra a cassação da petista.

Deputado presidiário é flagrado com queijo na cueca

Depois de desfrutar o sábado 18 em um hotel no centro de Brasília, o deputado-presidiário Celso Jacob (PMDB-RJ) acabou passando por uma situação constrangedora ao retornar no domingo à Penitenciária da Papuda, onde cumpre pena em regime semiaberto. Ele foi flagrado com dois pacotes de biscoito e um de queijo provolone escondidos em sua roupa — mais precisamente, dentro da cueca. Os alimentos foram encontrados durante o processo de revista. Após o episódio, o deputado foi punido e ficará até o próximo domingo em isolamento, quando não poderá sair da cela nem para o banho de sol. Com a decisão, Jacob não compareceu à Câmara nesta semana — ele amargou suas duas primeiras faltas desde que foi autorizado a cumprir trabalho externo, em julho deste ano.

Em 2019 o teto vai estourar

Para o economista Pedro Schneider, do banco Itaú, o governo vai estourar o teto de gastos em 2019, com a reforma da Previdência aprovada ou não. Segundo Schneider, a economia no curto prazo proporcionada pelo novo texto da reforma previdenciária é muito pequena. Como está, a reforma deve economizar cerca de 6 bilhões de reais em 2019, quando o necessário para cumprir o teto dos gastos seria algo entre 10 bilhões e 15 bilhões de reais. “Ou cortamos mais despesas discricionárias, segmento que já está bem contraído, ou fazemos mais reformas, como a do abono salarial e a reoneração da folha de pagamentos”, disse.

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Sobe a confiança da indústria

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela CNI, voltou a subir em novembro, com alta de 0,5 ponto em relação ao mês passado, chegando a 56,5 pontos. Com o novo avanço, o índice se distancia ainda mais da média histórica de 54 pontos. Com quatro meses consecutivos de alta, o Icei chegou a seu melhor nível desde abril de 2013. Na comparação com novembro do ano passado, a melhora do indicador é de 4,8 pontos.

Mianmar e Bangladesh assinam acordo

Os governos de Mianmar e Bangladesh assinaram, nesta quinta-feira, um acordo para o regresso do grupo muçulmano rohingyas. O anúncio foi feito após a reunião entre a líder de Mianmar, Aung San Suu, e o ministro das Relações Exteriores de Bangladesh, Abul Hassan Mahmud Ali. De acordo com o ministro birmanês do Trabalho e Imigração, Myint Kyaing, o país está preparado para receber os rohingyas que estiverem em dia com suas documentações. No início de agosto, 620.000 rohingyas deixaram Mianmar e foram para Bangladesh, temendo represálias violentas de militares do país. A Organização das Nações Unidas acusou Mianmar de realizar uma limpeza étnica contra a minoria muçulmana, além de criar uma situação de emergência nas fronteiras.

Facebook permite ver propagandas russas

O Facebook anunciou que vai permitir que alguns usuários saibam se tiveram contato com propagandas russas. Segundo a empresa, os usuários poderão ver com qual página russa eles interagiram, mas não terão a informação se a propaganda é paga ou é um post em seu feed de notícias. Para a rede social, a liberação do conteúdo faz parte de um esforço que tem como objetivo a proteção da própria plataforma e de seus usuários, além da democracia do país. Neste ano, o Facebook revelou que contas de usuários russos teriam comprado mais de 3.000 propagandas de cunho político durante a campanha eleitoral nos Estados Unidos. Estima-se que 150 milhões de usuários tenham entrado em contato com algum tipo de propaganda. Esta é a primeira vez que a empresa permite aos usuários saber com quais propagandas e posts tiveram contato.



Palestina vai ter eleição geral

O governo da Palestina e os grupos Hamas e Fatah decidiram realizar uma eleição geral em 2018. A decisão foi tomada após uma reunião de dois dias no Cairo, capital do Egito. Cabe ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, decidir a data para a eleição geral, que poderá ser no fim do ano que vem. Embora o acordo resolva a questão política da região, outros aspectos ainda permanecem sem acordo. Segundo uma autoridade do Hamas, os grupos ainda precisam decidir as questões de segurança e a travessia entre Gaza e Egito. Em outubro, os grupos Hamas e Fatah assinaram um acordo de reconciliação e decidiram entregar o controle da Faixa de Gaza ao governo Palestino. Gaza era controlada pelo Hamas desde 2007.


Explosão em submarino?

A Marinha Argentina afirmou nesta quinta-feira que um ruído “consistente como o de um explosão” foi escutado no mesmo local em que o submarino ARA San Juan emitiu seu último sinal, no dia 15 de novembro. O ruído foi detectado pela Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês), entidade que fiscaliza a proibição de testes nucleares no mundo, por meio de microfones subaquáticos localizados nas ilhas Crozet, no sudoeste da África. O submarino, fabricado na Alemanha em 1985 e reformado em 2014, estava com 44 tripulantes a bordo. Familiares reclamam que a embarcação não estava devidamente equipada e muitos já perderam as esperanças. O clima na base naval em Mar del Plata era de luto após o anúncio.

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