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Ônibus em SP pode ser R$ 1,20 mais barato, diz FGV

Estudo da Fundação Getúlio Vargas na cidade de São Paulo mostra que aumentar o preço da gasolina em 50 centavos poderia baixar tarifa do ônibus


	Estudo da FGV aponta que um aumento no preço da gasolina poderia ajudar a reduzir as tarifas de transporte público sem afetar a inflação
 (Getty Images)

Estudo da FGV aponta que um aumento no preço da gasolina poderia ajudar a reduzir as tarifas de transporte público sem afetar a inflação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h10.

São Paulo - O aumento do preço da gasolina pode ajudar a reduzir as tarifas do transporte público na capítal paulista sem aumentar a inflação. Essa é a conclusão parcial de um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas e apresentado nesta terça-feira em evento sobre mobilidade urbana, em São Paulo.

De acordo com Samuel de Abreu Pessôa, chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), o aumento de cinquenta centavos no valor da gasolina possibilitaria uma redução de 1,20 reais na tarifa do transporte público da capital.

Isso porque o encarecimento do combustível geraria um aumento na arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto que incide sobre a gasolina. Há uma proposta, apoiada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para usar a Cide para subsidiar o sistema público de transporte.

O resultado final, segundo o economista, seria uma queda de 0,026 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Detalhes do estudo, que realizou simulações de modelos de financiamento, devem ser divulgados nas próximas semanas, de acordo com Pessôa.

Pessôa enfatiza, no entanto, que a utilização dos impostos da gasolina não seria uma solução definitiva para a cidade. “Para mim, as melhores políticas seriam o pedágio urbano e o BRT (ônibus com faixas exclusivas), mas essa (gasolina) pode ser uma solução intermediária”, afirma.

Para o diretor, a priorização de investimentos no metrô também é uma política errada. “Esse gasto com metrô não cabe no bolso da cidade. Além disso, não podemos esperar cem anos até que faça efeito”.

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