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Quem não quer reeleição de Bolsonaro pode apostar na 3ª via, diz Simone Tebet

Candidata se refere à pesquisa do Instituto FSB encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, que apontou seu crescimento

Simone Tebet: "O voto útil somos nós" (SERGIO LIMA/AFP/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2022 às 14h43.

A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) comemorou nesta segunda-feira, 5, seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto e convidou eleitores que não querem a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) a votarem em candidatos da terceira via. "O voto útil somos nós. Aqueles que não querem a reeleição do presidente Bolsonaro já podem apostar na terceira via, porque as pesquisas já mostram que todos nós ganhamos, no segundo turno, do atual presidente da república", afirma, durante visita à uma cooperativa de reciclagem de materiais, em São Paulo, pela manhã.

A candidata se refere à pesquisa do Instituto FSB encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, que aponta recuo numérico dos adversários principais e seu crescimento em uma semana. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na liderança e variou de 43% para 42%; Bolsonaro de 36% para 34%; e Ciro Gomes (PDT) de 9% para 8%. Já a senadora cresceu de 4% para 6%. Em um eventual segundo do turno, todos esses candidatos venceriam o atual chefe de Executivo, incluindo Simone, que bateria Bolsonaro por 48% a 32%. "Fico feliz de a população brasileira perceber que há espaço e uma saída dessa polarização", comemorou.

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Ela disse que sua candidatura fortalece a democracia. "A nossa candidatura não é só eleitoral, mas também política, de fortalecimento da democracia. Ninguém vai ousar discutir resultado das urnas. Vamos aceitar defendendo uma campanha limpa sem fake news, sem ataques. Serei a primeira a defender qualquer um que for atacado, pronta a fazer o bom combate e aí a vontade da população é o eleitor que vai decidir no dia 2 de outubro", defendeu.

Simone Tebet ainda acredita que a polarização política mas urnas favorece a criação de "crises artificiais". "Não se há planejamento, não se aplica de forma correta o orçamento no Brasil, porque não temos plano de governo. E os dois que se apresentam pontuando nas pesquisas não falam o que vão fazer nos próximos quatro anos", crítica a candidata.

Amazônia

A candidata à Presidência pelo MDB também prometeu criar uma secretaria executiva voltada para aplicar políticas públicas da Amazônia, se eleita. "Ela vai ter o papel decisivo de cuidar dos biomas, junto com o Ministério das Relações Exteriores, fazer essa dobradinha para mostrar para o mundo que nós somos sustentável, com os órgãos de fiscalização e controle atuando", afirmou.

O objetivo dessa nova pasta, segundo a candidata, seria também atrair investimentos internacionais para o País, para que "possam vir trazer os dólares que estão faltando no Brasil para que a gente possa aquecer a economia, fazer o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e renda para população brasileira".

A candidata escolheu a data em que se comemora o Dia da Amazônia para reforçar seu compromisso com o meio ambiente. "Fizemos questão de vir aqui para mostrar que cuidar do meio ambiente é também garantir desenvolvimento sustentável com qualidade de vida da renda e salário, não só pros catadores, mas pra toda uma cadeia de produção", ressalta.

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