"Quem fez barganha foi o governo, não eu", alega Cunha
Cunha: "Dilma pediu aprovação da CPMF em troca de votos do PT no Conselho de Ética"
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 11h01.
- O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) , afirmou na manhã desta quinta-feira, 3, que "a barganha estava com o governo", e não com ele, e que a presidente Dilma Rousseff teria "mentido" em pronunciamento feito horas depois de ser anunciado o acolhimento do pedido de impeachment protocolado na Casa.
"Dilma pediu aprovação da CPMF em troca de votos do PT no Conselho de Ética", disse. "A presidente ontem (2) mentiu à Nação quando fez sua declaração."
No pronunciamento, Dilma negou ter condicionado os votos de três deputados do PT no Conselho de Ética, colegiado no qual Cunha é alvo de processo por quebra de decoro que pode levar à cassação do deputado, ao arquivamento do processo de impeachment contra ela.
O peemedebista afirmou que o governo "está habituado a barganhas" e rebateu as acusações de que fez chantagem. Segundo o presidente da Câmara, o acolhimento do pedido de impeachment se deu por fatores "técnicos" e dentro de suas funções constitucionais.
Cunha chegou a comparar sua situação de denunciado no Supremo Tribunal Federal à de Dilma, ao afirmar que a presidente "não está condenada e terá direito de defesa".
- O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) , afirmou na manhã desta quinta-feira, 3, que "a barganha estava com o governo", e não com ele, e que a presidente Dilma Rousseff teria "mentido" em pronunciamento feito horas depois de ser anunciado o acolhimento do pedido de impeachment protocolado na Casa.
"Dilma pediu aprovação da CPMF em troca de votos do PT no Conselho de Ética", disse. "A presidente ontem (2) mentiu à Nação quando fez sua declaração."
No pronunciamento, Dilma negou ter condicionado os votos de três deputados do PT no Conselho de Ética, colegiado no qual Cunha é alvo de processo por quebra de decoro que pode levar à cassação do deputado, ao arquivamento do processo de impeachment contra ela.
O peemedebista afirmou que o governo "está habituado a barganhas" e rebateu as acusações de que fez chantagem. Segundo o presidente da Câmara, o acolhimento do pedido de impeachment se deu por fatores "técnicos" e dentro de suas funções constitucionais.
Cunha chegou a comparar sua situação de denunciado no Supremo Tribunal Federal à de Dilma, ao afirmar que a presidente "não está condenada e terá direito de defesa".