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Quem é Alexandre Silveira, novo ministro de Minas e Energia anunciado por Lula

Silveira foi um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais e foi indicado ao cargo pelo PSD

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião semipresencial para análise da PEC 32/2022. Chamada PEC da Transição, a proposta visa à garantia de recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, em meio à passagem entre os governos Bolsonaro e Lula. A proposta permitirá a continuidade do pagamento do Bolsa Família/Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo.

Relator da PEC 32/2022, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), concede entrevista.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Geraldo Magela/Agência Senado)

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião semipresencial para análise da PEC 32/2022. Chamada PEC da Transição, a proposta visa à garantia de recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, em meio à passagem entre os governos Bolsonaro e Lula. A proposta permitirá a continuidade do pagamento do Bolsa Família/Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. Relator da PEC 32/2022, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), concede entrevista. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Agência O Globo

Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 14h40.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira que o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) será o seu próximo ministro de Minas e Energia. A confirmação foi dada em pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.

Silveira foi um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais e foi indicado ao cargo pelo PSD. Com o aval do partido aliado e de olho na formação de uma base no Congresso, o presidente eleito definiu o lugar que será ocupado pelo parlamentar, que já era cotado para assumir algum cargo na área de Infraestrutura.

O apoio do PSD ao governo eleito já foi externado publicamente pelo próprio presidente da sigla, Gilberto Kassab, que pretende garantir, também na negociação, a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.

Durante a transição, Silveira teve papel fundamental ao relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que libera o pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Bolsa Família a partir de janeiro de 2023.

Entre os colegas de partido do Senado, Silveira levou a melhor para ocupar a pasta. Também era cotado para ser ministro o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), que ajudou o petista a fazer a interlocução com o agronegócio.

Alexandre Silveira está em fim de mandato e foi derrotado no pleito deste ano, quando tentava a reeleição em Minas. Antes disso, foi deputado federal por três mandatos.

Seu nome foi cotado para alguma área ligada à infraestrutura devido à experiência de ter comandado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em 2003, ele uma diretoria do órgão após ser indicado pelo então vice de Lula, José Alencar. Um ano depois, foi nomeado por Lula como chefe da autarquia, onde ficou até 2006.

Durante a campanha eleitoral, Silveira foi importante para costurar o palanque de Lula em Minas. Organizou a dobradinha Alexandre Kalil e Lula, mas o candidato ao governo do estado foi derrotado por Romeu Zema (Novo).

Nas últimas semanas, o senador se cacifou politicamente ao montar um relatório da PEC da Transição que contemplasse os anseios do PT. Na Casa, foram 64 votos a favor e 16 contrários, um placar folgado e positivo para Lula, que sequer assumiu a Presidência da República.

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