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Queda de Dilma leva PT ao clima de "volta Lula", diz Aécio

A afirmação do tucano é sobre as informações que circulam sobre a hipótese de o ex-presidente Lula vir a disputar a sucessão presidencial no ano que vem

"O que estamos vendo é um governo novamente dando respostas laterais e tentando com esse plebiscito desviar as atenções", disse o senador Aécio Neves (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 21h23.

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), avaliou na tarde desta segunda-feira que a queda da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de popularidade pode favorecer o clima de "volta Lula" dentro do PT.

A afirmação do tucano é sobre as informações que circulam sobre a hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a disputar a sucessão presidencial no ano que vem, caso Dilma não recupere os índices de aprovação pessoal e de seu governo.

Mesmo sem querer entrar no tema, alegando não ser um problema dos tucanos, Aécio afirmou que o partido da presidente já vive essa situação. "Isso é um problema que não é nosso. O PT já está vivendo (o clima de volta Lula)", afirmou o senador ao chegar à sede da Fundação Fernando Henrique Cardoso (iFHC), na região central de São Paulo, onde está sendo realizada palestra sobre os 19 anos do Plano Real, proferida por Gustavo Franco.

Para o senador, a opção de um governante no poder em não disputar a reeleição significaria "um atestado de incapacidade". "O instituto da reeleição, ele quase que te obriga à reeleição, ele é quase que compulsório. A não candidatura de alguém que está no cargo é, no mínimo, a falência daquele governo. Ela vem com um atestado de, enfim, incapacidade de enfrentar os problemas", emendou.

Indagado se a queda de popularidade, registrada inclusive por governantes tucanos, propõe uma autocrítica ao PSDB, Aécio concordou dizendo ter sido um recado à "toda a classe política", mas ressaltou que a maior atingida foi a presidente.

"Como temos no Brasil um centralismo muito grande, vivemos quase que em um Estado unitário, onde o poder central pode tudo, no momento da dificuldade, também, as pessoas tendem a responsabilizar o governo federal", avaliou. "E ficou claro que o Brasil cor de rosa da propaganda oficial, sem miséria e com serviços públicos de alta qualidade, não existe", emendou.

De acordo com o senador mineiro, a ideia da presidente Dilma de chamar um plebiscito sobre a reforma política é uma maneira de desviar as atenções. "O que estamos vendo é um governo novamente dando respostas laterais e tentando com esse plebiscito desviar as atenções".

Aécio disse ainda que, no lugar da presidente, reduziria o número total de ministérios pela metade, assim como também cortaria os cargos comissionados e faria um "gestão eficiente" do País.

Ele também cobrou "ações simbólicas" da presidente: "Quem sabe a presidente possa vir a público dizer que espera que o STF conclua rapidamente o processo do mensalão e que aqueles eventualmente condenados sejam punidos".

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São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), avaliou na tarde desta segunda-feira que a queda da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de popularidade pode favorecer o clima de "volta Lula" dentro do PT.

A afirmação do tucano é sobre as informações que circulam sobre a hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a disputar a sucessão presidencial no ano que vem, caso Dilma não recupere os índices de aprovação pessoal e de seu governo.

Mesmo sem querer entrar no tema, alegando não ser um problema dos tucanos, Aécio afirmou que o partido da presidente já vive essa situação. "Isso é um problema que não é nosso. O PT já está vivendo (o clima de volta Lula)", afirmou o senador ao chegar à sede da Fundação Fernando Henrique Cardoso (iFHC), na região central de São Paulo, onde está sendo realizada palestra sobre os 19 anos do Plano Real, proferida por Gustavo Franco.

Para o senador, a opção de um governante no poder em não disputar a reeleição significaria "um atestado de incapacidade". "O instituto da reeleição, ele quase que te obriga à reeleição, ele é quase que compulsório. A não candidatura de alguém que está no cargo é, no mínimo, a falência daquele governo. Ela vem com um atestado de, enfim, incapacidade de enfrentar os problemas", emendou.

Indagado se a queda de popularidade, registrada inclusive por governantes tucanos, propõe uma autocrítica ao PSDB, Aécio concordou dizendo ter sido um recado à "toda a classe política", mas ressaltou que a maior atingida foi a presidente.

"Como temos no Brasil um centralismo muito grande, vivemos quase que em um Estado unitário, onde o poder central pode tudo, no momento da dificuldade, também, as pessoas tendem a responsabilizar o governo federal", avaliou. "E ficou claro que o Brasil cor de rosa da propaganda oficial, sem miséria e com serviços públicos de alta qualidade, não existe", emendou.

De acordo com o senador mineiro, a ideia da presidente Dilma de chamar um plebiscito sobre a reforma política é uma maneira de desviar as atenções. "O que estamos vendo é um governo novamente dando respostas laterais e tentando com esse plebiscito desviar as atenções".

Aécio disse ainda que, no lugar da presidente, reduziria o número total de ministérios pela metade, assim como também cortaria os cargos comissionados e faria um "gestão eficiente" do País.

Ele também cobrou "ações simbólicas" da presidente: "Quem sabe a presidente possa vir a público dizer que espera que o STF conclua rapidamente o processo do mensalão e que aqueles eventualmente condenados sejam punidos".

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