Quase sem falar, mulher de 101 anos vai votar
Símbolo da luta pela resistência à ditadura militar, Elzita Santa Cruz é incansável na busca por notícias do paradeiro do filho desaparecido
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2014 às 14h17.
Recife - Já quase sem falar, Elzita Santa Cruz, de 101 anos, não abriu mão de votar neste domingo. Vestida de vermelho, foi levada pelos filhos ao Colégio Imaculado Coração de Maria, no município metropolitano de Olinda, onde mora. " Dilma !", revelou ela, baixinho. Para facilitar sua entrada na seção de votação, usou uma cadeira de rodas disponibilizada pela escola.
Símbolo da luta pela resistência à ditadura militar, Elzita Santa Cruz é incansável na busca por notícias do paradeiro do filho Fernando Augusto Santa Cruz, desaparecido em 1974, aos 26 anos, durante confronto entre militares e militantes da Ação Popular Marxista-Leninista (APML).
Até hoje não se sabe o que aconteceu. De acordo com um dos seus oito filhos vivos - ela teve dez -, o vereador Marcelo Santa Cruz, Elzita sempre valorizou a eleição e o primeiro político a contar com seu voto foi Luiz Carlos Prestes, em 1945, no Rio de Janeiro.
Recife - Já quase sem falar, Elzita Santa Cruz, de 101 anos, não abriu mão de votar neste domingo. Vestida de vermelho, foi levada pelos filhos ao Colégio Imaculado Coração de Maria, no município metropolitano de Olinda, onde mora. " Dilma !", revelou ela, baixinho. Para facilitar sua entrada na seção de votação, usou uma cadeira de rodas disponibilizada pela escola.
Símbolo da luta pela resistência à ditadura militar, Elzita Santa Cruz é incansável na busca por notícias do paradeiro do filho Fernando Augusto Santa Cruz, desaparecido em 1974, aos 26 anos, durante confronto entre militares e militantes da Ação Popular Marxista-Leninista (APML).
Até hoje não se sabe o que aconteceu. De acordo com um dos seus oito filhos vivos - ela teve dez -, o vereador Marcelo Santa Cruz, Elzita sempre valorizou a eleição e o primeiro político a contar com seu voto foi Luiz Carlos Prestes, em 1945, no Rio de Janeiro.