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Quase 2 milhões de brasileiros participaram de manifestações

Segundo Ziulkoski, a maioria dos confrontos aconteceu em cidades grandes e médias, nas pequenas os manifestos foram pacíficos

Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende um em última instância um transporte público gratuito para toda a população (Divulgação/Movimento Passe Livre)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 23h45.

Brasília - Levantamento divulgado hoje (21) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que ontem houve protestos em pelo menos 438 cidades de todos os estados brasileiros.

Quase 2 milhões de brasileiros fizeram manifestações pela redução das passagens do transporte público, contra os gastos com as obras da Copa do Mundo, pelo aumento dos recursos para a saúde e educação e contra a corrupção e a impunidade.

Para o presidente do CMN, Paulo Ziulkoski, ainda não se pode mensurar o que as manifestações podem trazer de concreto para a sociedade, mas para ele os protestos são positivos, pois acabam conscientizando a população e mostram cidadãos mais ativos. Além disso, para o presidente, os atos vão fazer todas as esferas do governo reverem seus conceitos.

Segundo Ziulkoski, a maioria dos confrontos aconteceu em cidades grandes e médias, nas pequenas os manifestos foram pacíficos. Ele disse que houve manifestos inclusive em municípios de 5 mil e 10 mil habitantes. "Ainda vamos fazer um levantamento mais detalhado".

Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende um em última instância um transporte público gratuito para toda a população.

Ziulkoski classifica como irracional um projeto que preveja transporte público gratuito para todos, pois alguém vai ter que arcar com os custos.

“Hoje 62% do custo do transporte público tem subsídio ou isenção. O nosso legislador apregoa benefícios mas não existe almoço grátis”, disse o presidente do CNM.

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Para o presidente do CMN, Paulo Ziulkoski, ainda não se pode mensurar o que as manifestações podem trazer de concreto para a sociedade, mas para ele os protestos são positivos, pois acabam conscientizando a população e mostram cidadãos mais ativos. Além disso, para o presidente, os atos vão fazer todas as esferas do governo reverem seus conceitos.

Segundo Ziulkoski, a maioria dos confrontos aconteceu em cidades grandes e médias, nas pequenas os manifestos foram pacíficos. Ele disse que houve manifestos inclusive em municípios de 5 mil e 10 mil habitantes. "Ainda vamos fazer um levantamento mais detalhado".

Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende um em última instância um transporte público gratuito para toda a população.

Ziulkoski classifica como irracional um projeto que preveja transporte público gratuito para todos, pois alguém vai ter que arcar com os custos.

“Hoje 62% do custo do transporte público tem subsídio ou isenção. O nosso legislador apregoa benefícios mas não existe almoço grátis”, disse o presidente do CNM.

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