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Quadrilha que agia no Detran-Rio é desarticulada

Oitenta e oito pessoas foram presas na quinta-feira, 17, em 17 cidades

Unidade do Detran: de acordo com a polícia, quadrilha é ligada a milícias que atuam na zona oeste da capital. Três PMs estão entre os presos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 15h34.

Rio - A polícia civil e o Ministério Público desarticularam uma quadrilha que fraudava vistorias no Detran do Rio de Janeiro. Oitenta e oito pessoas foram presas na quinta-feira, 17, em 17 cidades.

De acordo com a polícia, a quadrilha é ligada a milícias que atuam na zona oeste da capital. Três PMs estão entre os presos.

O esquema foi montado em 2009. Proprietários de veículos com irregularidades, e sem condições de trafegarem, pagavam propina para serem aprovados nas vistorias.

Os valores variavam de R$ 50 a R$ 1.000. A quadrilha chegava a faturar R$ 2 milhões por mês. Faziam parte do esquema funcionários do Detran, prestadores de serviço e despachantes. Eles agiam em pelo menos oito postos diferentes da Baixada Fluminense, São Gonçalo, no Grande Rio, e em bairros da zona norte e oeste da capital.

Os promotores Luiz Antonio Ayres, Claudio Varela e Marcus Vinicius Leite, denunciaram 181 pessoas pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema informatizado e supressão de documento público. A Justiça decretou a prisão preventiva de 122 delas.

Doze delegados, 520 policiais, além de agentes do Detran e das corregedorias da Polícia Militar e Polícia Civil participaram da operação.

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O esquema foi montado em 2009. Proprietários de veículos com irregularidades, e sem condições de trafegarem, pagavam propina para serem aprovados nas vistorias.

Os valores variavam de R$ 50 a R$ 1.000. A quadrilha chegava a faturar R$ 2 milhões por mês. Faziam parte do esquema funcionários do Detran, prestadores de serviço e despachantes. Eles agiam em pelo menos oito postos diferentes da Baixada Fluminense, São Gonçalo, no Grande Rio, e em bairros da zona norte e oeste da capital.

Os promotores Luiz Antonio Ayres, Claudio Varela e Marcus Vinicius Leite, denunciaram 181 pessoas pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema informatizado e supressão de documento público. A Justiça decretou a prisão preventiva de 122 delas.

Doze delegados, 520 policiais, além de agentes do Detran e das corregedorias da Polícia Militar e Polícia Civil participaram da operação.

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