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PV lança candidatura de Eduardo Jorge "sem amarras"

O presidente do partido, deputado federal José Luiz Penna, defendeu que o partido disputará o Palácio do Planalto sem "amarras" com outras legendas e sindicatos

Eduardo Jorge: “Não devemos ficar esperando Brasília ou mundo agir para fazer as mudanças necessárias” (Egberto Nogueira/imafortogaleria)

Eduardo Jorge: “Não devemos ficar esperando Brasília ou mundo agir para fazer as mudanças necessárias” (Egberto Nogueira/imafortogaleria)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2014 às 16h50.

Brasília - A Convenção Nacional do Partido Verde (PV) confirmou por aclamação, há pouco, o ex-deputado federal Eduardo Jorge como candidato à Presidência da República. A legenda disputará o Palácio do Planalto sem aliados, e a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento (PV), será vice de Jorge.

O presidente do partido, deputado federal José Luiz Penna (PV-SP), defendeu que o partido disputará o Palácio do Planalto sem "amarras" com outras legendas e sindicatos. "Os outros partidos estão muito amarrados a compromissos. Eles não podem falar, como nós, de tudo", disse.

Penna se referiu indiretamente à ex-senadora Marina Silva, que disputou a Presidência pelo PV em 2010, e hoje é vice na chapa de Eduardo Campos (PSB). "Nós não temos desta vez uma candidatura inventada. Temos uma candidatura que vem dos nossos quadros", considerou.

Com apenas oito deputados federais e um senador no Congresso Nacional, o PV colocou como principal meta elevar a bancada verde. O PV colocou a reforma política como uma dos pontos principais de seu programa de governo. O presidente do partido disse que a proposta verde é a retomada do parlamentarismo, experiência vivida no início do governo João Goulart (1961-64).

Jorge afirmou que essa corrida eleitoral tem três "grandes candidaturas" com Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Dilma Rousseff (PT), mas disse que pretende se colocar como opção ao eleitor que "acredita no desenvolvimento sustentável e quer votar verde" e contra os "partidos do século 20".

Segundo o pré-candidato verde, o PV tem nessas eleições "um programa íntegro", retomando bandeiras não encampadas por Marina em 2010. "Ela agregou muita coisa, mas tem ideias decorrentes da sua posição religiosa que são muito conservadoras", afirmou.

Sem Marina para perseguir o feito de 2010, quando ela obteve quase 20 milhões de votos, o PV encampou a legalização do aborto e a descriminalização da maconha como bandeira. "O PV tem uma posição bem mais liberal (que a Marina)", defende.

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