Brasil

PTB reafirma candidatura de D'Urso em São Paulo

Para o presidente da legenda, petebista vive um dilema "shakespeariano", já que "ninguém acredita que ele é candidato"

Luiz Flávio Borges D'Urso: o PTB tem 49 segundos em cada um dos dois blocos da propaganda eleitoral na TV e foi sondado pelo PSDB para uma coligação (Divulgação/EXAME)

Luiz Flávio Borges D'Urso: o PTB tem 49 segundos em cada um dos dois blocos da propaganda eleitoral na TV e foi sondado pelo PSDB para uma coligação (Divulgação/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h12.

São Paulo - Cortejado por tucanos e petistas para indicar o candidato a vice na eleição pela Prefeitura de São Paulo, o presidente do PTB paulista, Campos Machado, disse ser para valer a candidatura a prefeito de Luiz Flávio D'Urso e afirmou que o colega vive um dilema "shakespeariano", já que "ninguém acredita que ele é candidato".

"Eles acham que vamos acabar sendo vice de um ou de outro, como sempre ocorreu em São Paulo. Mas agora eu não tenho como recuar dessa situação, que é fundamental para o futuro do partido. Se quero ter um partido sério, preciso definir posição. Para mim, seria muito mais cômodo ter candidato a vice, porque vice não perde eleição", disse o deputado estadual. "Sabe qual é o problema? D'Urso vive o dilema shakespeariano. Ninguém acredita que ele é candidato."

Em busca de tempo de TV, o pré-candidato do PSDB José Serra procurou Campos, após perder o PP para Fernando Haddad (PT). O PTB tem 49 segundos em cada um dos dois blocos da propaganda eleitoral na TV.

Dirigentes do PT paulista e paulistano também conversaram com o parlamentar e o sondaram sobre uma aliança. O partido procura um vice para Haddad, depois que a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) declinou do convite nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesMetrópoles globaisPolíticaPrefeiturassao-paulo

Mais de Brasil

Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra

Governo transfere R$ 6,5 bilhões para fundo de reconstrução do Rio Grande do Sul

Defesa de Daniel Silveira alega que ida ao shopping não feriu cautelar, mas saída era proibida