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PT, PSDB, PSOL e PSTU criticam Marina em propaganda

A propaganda petista centrou seus ataques em Marina, dizendo que Dilma mostrou "para a outra candidata lá" no debate do SBT que "fala mansa não resolve"


	Candidatos: a propaganda do PSDB crititou a falta de experiência e apoio político de Marina
 (Reuters/Paulo Whitaker)

Candidatos: a propaganda do PSDB crititou a falta de experiência e apoio político de Marina (Reuters/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 13h55.

São Paulo - A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, voltou a sofrer ataques dos adversários na propaganda eleitoral gratuita no rádio. Os programas de PT, PSDB, PSOL e PSTU criticaram Marina, enquanto o segmento da ex-ministra foi uma repetição do que foi apresentado na terça-feira, 2.

Marina agradeceu "de coração" a confiança dos brasileiros e disse que, ao consultar diversos setores da sociedade percebeu que a "esperança de mudar a política já estava pronta para despertar". Marina apresentou ainda seu vice, Beto Albuquerque e disse que quer governar com "partidos, trabalhadores, empresários e movimentos sociais".

A propaganda petista centrou seus ataques em Marina, dizendo que a presidente Dilma Rousseff mostrou "para a outra candidata lá" no debate do SBT que "fala mansa não resolve".

"É preciso mostrar como vai fazer", disse o programa, que criticou também a falta de importância dada ao pré-sal no programa de governo do PSB. "Ser contra o pré-sal é ser contra o futuro do Brasil."

Outra crítica a Marina foi relacionada à sua falta de apoio no Congresso. O programa frisou que não dá para governar sozinho e que "sonhar é bom, mas eleição é hora de botar o pé no chão".

"Será que ela tem jeito para negociar?", questionou o locutor, que completou dizendo que duas vezes o Brasil escolheu "salvadores da pátria" e não teve sucesso.

O programa de Dilma também destacou trechos do debate nos quais a presidente fala de segurança pública, propondo repetir o que deu certo na Copa do Mundo, e de economia, frisando que o país não está em recessão e que a queda na atividade é momentânea. A propaganda critica a "falta de propostas concretas" dos outros candidatos.

A propaganda do PSDB ecoou as críticas à falta de experiência e apoio político de Marina, destacando que é preciso "força de verdade" para mudar o Brasil e que "sozinho não se faz nada". Aécio Neves voltou a dizer que, para mudar o país, "não basta tirar o PT do poder".

Segundo ele, é preciso colocar no lugar um governo que funcione. O programa exibiu novamente depoimentos de tucanos, como o governador do Paraná, Beto Richa, e o ex-governador de São Paulo José Serra, apoiando Aécio.

No fim, o programa tucano provocou os petistas. "Agora vai começar o programa do pessoal que fala muito, mas não fala que gastou R$ 700 milhões para construir um porto em Cuba".

Diferentemente dos dias anteriores, o programa petista não sucedeu o do PSDB e após a provocação dos tucanos começou a propaganda para deputados federais.

Nanicos

Os programas do PSOL e do PSTU também criticaram Marina Silva. Luciana Genro disse que, para fazer mudanças de verdade, é preciso contrariar interesses, coisa que, segundo ela, Marina não está disposta a fazer.

Já o PSTU, do candidato Zé Maria, "defendeu" o legado de Chico Mendes. Em referência a uma fala de Marina no debate da TV Bandeirantes, o PSTU disse que Chico Mendes nunca foi da elite e que "essa elite matou Chico Mendes".

Já a propaganda do candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, repetiu as principais propostas do candidato, como a redução da máquina pública e a defesa do livre mercado.

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