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PT pede abertura de CPI para apurar "máfia da merenda"

Um dos nomes envolvidos no esquema seria o do presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB)

Criança comendo merenda escolar (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 17h08.

São Paulo - A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pedirá a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar um suposto esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas destinados à merenda escolar.

Um dos nomes envolvidos no esquema seria o do presidente da Alesp, Fernando Capez ( PSDB ).

Capez é acusado por funcionários da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) de receber propina a cada contrato celebrado entre a entidade e o setor público. O líder do PT na Alesp, Geraldo Cruz, classificou as denúncias contra ele como "gravíssimas". "Vamos pedir, imediatamente, a criação de uma CPI para apurar essas denúncias. As contra Capez são gravíssimas", disse.

"Esperamos que a bancada do PSDB na Assembleia seja sensível a essas denúncias, com provas bastante contundentes. Esse tema tem urgência especial."

Cruz afirmou que a comissão será importante para que Capez se defenda das acusações que pesam contra ele.

"Esperamos que o PSDB não atrapalhe as investigações na Alesp. Espero, sobretudo, que o presidente da Casa, deputado Fernando Capez, contribua para que se esclareçam as graves acusações que foram feitas contra ele", afirmou.

O presidente da Alesp foi citado em depoimentos de funcionários da Coaf à Polícia Civil na semana passada. Neles, os funcionários da cooperativa afirmaram que Capez recebia propina que chegava a 25% dos contratos.

Além do presidente da assembleia, eles também citaram o nome do ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, mais conhecido como Moita (governo Geraldo Alckmin).

Os empregados da Coaf são investigados pela Operação Alba Branca, que desmontou um esquema de corrupção e superfaturamento na venda de produtos agrícolas para merenda de escolas de prefeituras e Estado.

Capez nega, veementemente, as acusações e disse que ‘vagabundos não vão jogá-lo na lama".

O líder do PT na Alesp afirmou que o partido protocolará o pedido de instalação da CPI na próxima semana, quando a Alesp retorna do recesso parlamentar.

O Regimento Interno da Casa exige que o pedido de instalação da CPI tenha pelo menos 32 assinaturas. Cruz declarou que a legenda iniciou a coleta de adesões.

Uma vez registrada e com o número mínimo de assinaturas, a CPI entra numa fila na qual aguarda para ser instalada. O Regimento Interno permite que apenas cinco comissões funcionem na Casa.

O líder do PSDB na Assembleia, Carlão Pignatari, acredita que o PT não conseguirá sequer as assinaturas dos membros da própria bancada, tamanho o "absurdo" das denúncias contra Capez.

"É o maior absurdo. Uma brincadeira de mau gosto do PT. Como eles estão enlameados dentro do partido, eles tentam atingir pessoas que não têm nada", julgou. "É uma coisa completamente equivocada.

Não vai haver nada. Eles não conseguem pegar assinaturas nem no partido deles. Nem os 15 deputados do PT assinam".

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São Paulo - A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pedirá a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar um suposto esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas destinados à merenda escolar.

Um dos nomes envolvidos no esquema seria o do presidente da Alesp, Fernando Capez ( PSDB ).

Capez é acusado por funcionários da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) de receber propina a cada contrato celebrado entre a entidade e o setor público. O líder do PT na Alesp, Geraldo Cruz, classificou as denúncias contra ele como "gravíssimas". "Vamos pedir, imediatamente, a criação de uma CPI para apurar essas denúncias. As contra Capez são gravíssimas", disse.

"Esperamos que a bancada do PSDB na Assembleia seja sensível a essas denúncias, com provas bastante contundentes. Esse tema tem urgência especial."

Cruz afirmou que a comissão será importante para que Capez se defenda das acusações que pesam contra ele.

"Esperamos que o PSDB não atrapalhe as investigações na Alesp. Espero, sobretudo, que o presidente da Casa, deputado Fernando Capez, contribua para que se esclareçam as graves acusações que foram feitas contra ele", afirmou.

O presidente da Alesp foi citado em depoimentos de funcionários da Coaf à Polícia Civil na semana passada. Neles, os funcionários da cooperativa afirmaram que Capez recebia propina que chegava a 25% dos contratos.

Além do presidente da assembleia, eles também citaram o nome do ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, mais conhecido como Moita (governo Geraldo Alckmin).

Os empregados da Coaf são investigados pela Operação Alba Branca, que desmontou um esquema de corrupção e superfaturamento na venda de produtos agrícolas para merenda de escolas de prefeituras e Estado.

Capez nega, veementemente, as acusações e disse que ‘vagabundos não vão jogá-lo na lama".

O líder do PT na Alesp afirmou que o partido protocolará o pedido de instalação da CPI na próxima semana, quando a Alesp retorna do recesso parlamentar.

O Regimento Interno da Casa exige que o pedido de instalação da CPI tenha pelo menos 32 assinaturas. Cruz declarou que a legenda iniciou a coleta de adesões.

Uma vez registrada e com o número mínimo de assinaturas, a CPI entra numa fila na qual aguarda para ser instalada. O Regimento Interno permite que apenas cinco comissões funcionem na Casa.

O líder do PSDB na Assembleia, Carlão Pignatari, acredita que o PT não conseguirá sequer as assinaturas dos membros da própria bancada, tamanho o "absurdo" das denúncias contra Capez.

"É o maior absurdo. Uma brincadeira de mau gosto do PT. Como eles estão enlameados dentro do partido, eles tentam atingir pessoas que não têm nada", julgou. "É uma coisa completamente equivocada.

Não vai haver nada. Eles não conseguem pegar assinaturas nem no partido deles. Nem os 15 deputados do PT assinam".

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