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PT, MDB e DEM saem na frente na disputa para o Senado em Pernambuco

Outros quatro partidos - PSC, PSOL, PSL e Avante - manifestaram interesse em concorrer ao Senado, em um cenário sem confirmação

Corrida eleitoral em Pernambuco deverá afunilar nomes de MDB, PT e DEM na disputa pelas duas vagas para o Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Corrida eleitoral em Pernambuco deverá afunilar nomes de MDB, PT e DEM na disputa pelas duas vagas para o Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2018 às 11h57.

Recife - A corrida eleitoral em Pernambuco deverá afunilar nomes de MDB, PT e DEM na disputa pelas duas vagas para o Senado - do senador petista Humberto Costa, que tentará a reeleição, e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos, emedebista, e Mendonça Filho, democrata. O PSB, partido do governador Paulo Câmara, prefere abrir mão de lançar nomes ao Senado para deixar o espaço na chapa para atrair partidos aliados.

Outros quatro partidos - PSC, PSOL, PSL e Avante - manifestaram interesse em concorrer ao Senado, em um cenário sem confirmação.

Na opinião do cientista político Leon Victor Queiroz, da Universidade de Campina Grande, Jarbas Vasconcelos leva vantagem, e a disputa pode ser pela segunda vaga. "O grande embate será entre Humberto Costa, que busca a reeleição, e o ex-ministro Mendonça Filho. O petista já tem uma história consolidada e é bastante conhecido. O democrata também, sem falar que é ex-governador e foi considerado um bom ministro da Educação", afirmou o analista.

O cientista político Rodrigo Lins ressaltou que, "historicamente, Pernambuco não elege os senadores da chapa do governador eleito". "É preciso esperar a campanha para ver quem terá um desempenho melhor", afirmou.

MDB e DEM deverão compor a chapa de Câmara à reeleição, enquanto o DEM deve apoiar o senador Armando Monteiro Neto (PTB) em sua candidatura ao governo do Estado.

Incógnita

Deputado estadual pelo PSC, André Ferreira tenta costurar sua candidatura ao Senado, mas ainda não bateu o martelo sobre em qual bloco vai ficar. O parlamentar recebe, desde o ano passado, acenos de aliados de Câmara, mas o apoio ao seu nome não é majoritário. Em abril, o governador chegou a cogitar dar a Secretaria de Habitação para o PSC, mas Ferreira preferiu continuar trabalhando na sua possível candidatura ao Senado.

A frente "Pernambuco quer mudar", que reúne partidos de oposição, também já conversou com deputado e indica que está disposta a ceder a segunda vaga de candidato ao Senado. Se Ferreira recusar, os nomes cotados para ocupar o espaço são dos deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Silvio Costa (Avante).

Governistas e opositores sabem que ter Ferreira - duas vezes o vereador mais votado do Recife - no bloco pode significar a conquista do voto dos evangélicos. Em Pernambuco, segundo os últimos dados do IBGE, mais de 1,7 milhão de pessoas se declaram evangélicos no Estado.

"O eleitorado evangélico é muito forte e tem se politizado cada vez mais, mas isso não significa que André Ferreira tenha mais chances do que os outros. Pode haver evangélicos que gostem de Mendonça Filho ou de Jarbas Vasconcelos, mas é inegável que o deputado é um bom candidato", disse Leon Victor Queiroz.

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