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PT e PSDB vão à tribuna negar seus 'mensalões'

O primeiro a renegar o a mensalão para seu partido foi o líder do PT, Jilmar Tatto

Deputados aprovaram proposta que estabelece prazo de validade para o RG (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 20h33.

Brasília - Representantes do PT e do PSDB foram nesta terça à tribuna da Câmara negar seus mensalões. Mas não se esqueceram de acusar o adversário de envolvimento no escândalo, cada um a seu modo. O primeiro a renegar o a mensalão para seu partido foi o líder do PT, Jilmar Tatto (SP).

Ele lembrou o mensalão mineiro - a gênese do escândalo do PT, um esquema montado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza em 1998, e que, segundo o Ministério Público, visaria a arrecadar dinheiro de estatais para a campanha à reeleição do governador Eduardo Azeredo (PSDB).

Tatto disse que no mensalão mineiro só respondem perante o Supremo Tribunal Federal (STF) os que têm foro privilegiado. Os outros vão para a primeira instância, ao contrário do processo ora em julgamento na Suprema Côrte, que envolve o PT. O líder petista chamou ainda a atenção para o fato de até hoje - 14 anos depois - o processo não ter sido julgado. Em seguida, ele provocou: "O mensalão mineiro foi o mensalão na época do governador (Eduardo) Azeredo, o envolvimento dos políticos do PSDB".

E disse que o grande azar do PT foi tentar imitar o PSDB: "Se o PT copiou do PSDB, foi por isso que fez coisa errada, porque não pode copiar nada do PSDB que faz coisa errada. Esse negócio de usar recurso ilegal para campanha eleitoral foi copiado do PSDB de Minas Gerais". Em seguida, ele disse que o mensalão - como é conhecido, de pagamento de milhões de reais a dirigentes de partidos e a parlamentares - não existiu. O que houve, insistiu, foi Caixa 2.

Indignado, Eduardo Azeredo pediu a palavra para rebater Tatto. "É preciso que fique bem claro que todos têm o direito de se defender, sem a necessidade de se defender acusando os outros. Nunca houve mensalão em Minas Gerais", disse. Para Azeredo, o único mensalão que existe é o do PT. "O que se convencionou chamar de mensalão é o pagamento a deputados para votar a favor do governo".

Azeredo fez um apelo ao PT: "Por favor, defenda-se cada um. É normal. Argumentos existem, a defesa foi apresentada, mas não venha, caro líder (Jilmar Tatto), fazer esse tipo de defesa. Defenda-se por defesa própria sem precisar de uma muleta para buscar a opinião pública".

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Brasília - Representantes do PT e do PSDB foram nesta terça à tribuna da Câmara negar seus mensalões. Mas não se esqueceram de acusar o adversário de envolvimento no escândalo, cada um a seu modo. O primeiro a renegar o a mensalão para seu partido foi o líder do PT, Jilmar Tatto (SP).

Ele lembrou o mensalão mineiro - a gênese do escândalo do PT, um esquema montado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza em 1998, e que, segundo o Ministério Público, visaria a arrecadar dinheiro de estatais para a campanha à reeleição do governador Eduardo Azeredo (PSDB).

Tatto disse que no mensalão mineiro só respondem perante o Supremo Tribunal Federal (STF) os que têm foro privilegiado. Os outros vão para a primeira instância, ao contrário do processo ora em julgamento na Suprema Côrte, que envolve o PT. O líder petista chamou ainda a atenção para o fato de até hoje - 14 anos depois - o processo não ter sido julgado. Em seguida, ele provocou: "O mensalão mineiro foi o mensalão na época do governador (Eduardo) Azeredo, o envolvimento dos políticos do PSDB".

E disse que o grande azar do PT foi tentar imitar o PSDB: "Se o PT copiou do PSDB, foi por isso que fez coisa errada, porque não pode copiar nada do PSDB que faz coisa errada. Esse negócio de usar recurso ilegal para campanha eleitoral foi copiado do PSDB de Minas Gerais". Em seguida, ele disse que o mensalão - como é conhecido, de pagamento de milhões de reais a dirigentes de partidos e a parlamentares - não existiu. O que houve, insistiu, foi Caixa 2.

Indignado, Eduardo Azeredo pediu a palavra para rebater Tatto. "É preciso que fique bem claro que todos têm o direito de se defender, sem a necessidade de se defender acusando os outros. Nunca houve mensalão em Minas Gerais", disse. Para Azeredo, o único mensalão que existe é o do PT. "O que se convencionou chamar de mensalão é o pagamento a deputados para votar a favor do governo".

Azeredo fez um apelo ao PT: "Por favor, defenda-se cada um. É normal. Argumentos existem, a defesa foi apresentada, mas não venha, caro líder (Jilmar Tatto), fazer esse tipo de defesa. Defenda-se por defesa própria sem precisar de uma muleta para buscar a opinião pública".

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